Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Enderson Geraldo de Souza
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Orientador(a): |
SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15788
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Resumo: |
Nesta pesquisa observo as vivências e experiências de sujeitos na avenida Braz de Aguiar, bairro de Nazaré, considerado um dos mais destinados às camadas médias de Belém do Pará, Amazônia (achei estranho isso. Talvez “um dos bairros de maior status”). Levando em conta que as paisagens são construções processuais (SANSOT, 1983; SILVEIRA, 2004; ECKERT, 2009; ECKERT e ROCHA, 2013), me atento principalmente ao estabelecimento de “paisagens de poder” (ZUKIN, 1996), que são provocadas e/ ou se coadunam às práticas dos sujeitos. Tais poderes, em especial o econômico, se expressam nos habitus (BOURDIEU, 1983), perceptíveis mediante a realização da Etnografia de Rua (ECKERT e ROCHA, 2013) e da Etnografia da Duração (ECKERT e ROCHA, 2013). Na via, os serviços eram e ainda são direcionados a uma camada financeiramente mais privilegiada da cidade, com maior poder de consumo, aquisitivo e status, algo fundamental na construção e manutenção de certa “distinção” no contexto belenense. A Braz, então, torna-se um “espaço geográfico socialmente hierarquizado” (BOURDIEU, 2007), em que o ócio (VEBLEN, 1965) parece ser mais possível de ser praticado, mas não por todos. Em conjunto, isto aponta para o stabelecimento de processos específicos de sociabilidade e sociação (SIMMEL, 1983) no mundo urbano belenense, em que é necessário discutir também a forma “aristocrática” como alguns indivíduos aderem/(re)criam tal fisionomia urbana contemporânea e como a avenida é referida e representada nas redes sociais. |