Imagens de leituras em Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: COSTA, Regina Barbosa da lattes
Orientador(a): FURTADO, Marli Tereza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/5936
Resumo: Este estudo tem por finalidade apresentar as imagens de leituras praticadas por personagens-leitores, no livro Chove nos campos de Cachoeira (1941), de Dalcídio Jurandir (1909-1979). O intuito da pesquisa é trazer um novo olhar sobre a produção ficcional do escritor, a partir das leituras de personagens e conhecer, por meio da ficção, o complexo cultural existente na região marajoara. A obra que abre o ciclo do Extremo Norte apresenta vários personagens que representam diferentes tipos de leitores: desde o leitor de obras eruditas ao leitor intensivo de folhetins. Dessa forma, o escritor paraense, ao lado da denúncia social, própria desse romance e de todo o ciclo, figura no complexo processo de aquisição da cultura letrada na região. Assim, a pesquisa foi dividida em cinco capítulos: o primeiro capítulo compreende a parte introdutória da pesquisa; o segundo, aborda A ficção dalcidiana no espaço amazônico, composto pelos tópicos Dalcídio: o leitor da Amazônia e O espaço amazônico redimensionado, que tratam da leitura do escritor e da projeção do cenário marajoara de maneira real e imaginária, apontando os problemas sociais, comuns ao Brasil e ao resto do mundo. No terceiro, será focalizada a teoria sobre leitura, leitor e personagem, apontando os principais teóricos utilizados na pesquisa. O quarto capítulo tratará dos leitores da família do Major Alberto, com os tópicos O gabinete de leitura do Major Alberto, Eutanázio: a falência do ser e a eternização da palavra e Alfredo: um menino leitor. O quinto e último capítulo abordará as diferenças paradoxais entre leituras e leitores, mostrando um leitor comum ao lado de um erudito, nos tópicos Os contrassensos do Dr. Campos e Salu, leitor e contador de histórias.