Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SOUSA FILHO, Hudson Nascimento de
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0002-8603-7765 |
Orientador(a): |
HERRERA, José Antônio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15404
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Resumo: |
A presente pesquisa aborda questões oriundas da produção do espaço habitado pela comunidade ribeirinha de Boa Esperança, localizada em um arquipélago de ilhas fluviais à montante da cidade de Altamira-Pará no rio Xingu. Por estar em baixas latitudes, tal comunidade apresenta-se sob regime climático tropical de curta estação seca (clima do tipo am), com formações de residências palafíticas que ocupam as planícies (o “beiradão”), as quais recebem influência do regime de cheias do rio, que também propõem campos férteis para atividades agrícolas de policultura. Destarte, de maneira geral, este trabalho de pesquisa busca compreender o processo de produção do espaço habitado pela comunidade ribeirinha de Boa Esperança, a princípio, listando os aspectos da paisagem no cotidiano da comunidade, bem como, somado a esses objetivos, acrescenta-se o de construção de certa análise reflexiva acerca das relações de trabalho que atribuem funcionalidade a configuração territorial da comunidade. Buscou-se construir certa análise voltada para dinâmica espacial com observação empírica das condições socioambientais existentes no cotidiano estudado e, para tal feito, a equipe de pesquisa contou com a aplicação de entrevistas em formulário e o levantamento de imagens aéreas obtidas com drone que auxiliou na observação da paisagem. Assim, menciona-se o fato de ter ocorrido atividades de investigação em campo construídas com a intencionalidade de estruturar dados e coletar informações de relevância espacial histórica, socioeconômica e ambiental acerca do contexto no qual se apresentam as condições de vida dos ribeirinhos da comunidade de Boa Esperança. Esta, por sua vez, apresenta traços de sua ancestralidade vinculada aos seringueiros que migraram do Nordeste para trabalhar nos seringais do médio Xingu, em sua maior parcela, na extração do látex das seringueiras nativas da região em meados do século XIX, década de 1870. Desde então, atividades de trabalho como o extrativismo, o roçado e a pesca artesanal têm sido base de sustentação e de comércio das famílias ribeirinhas que se constituíram com a territorialização do sistema de aviamento na região, no período do primeiro ciclo da economia gomífera. |