Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
KATAOKA, Katarina Dias.
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Orientador(a): |
BARROS, Romariz da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10483
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Resumo: |
A possível identidade entre relações de equivalência e classes funcionais é condizente com a proposta de que todos os elementos arbitrariamente relacionados nas contingências podem participar das classes. Essa proposta torna viável a obtenção de propriedades de relações de equivalência por meio de contingências de três termos. Adicionalmente, tem sido pouco explorado o potencial da aplicação dos procedimentos de formação de classes no avanço de repertórios verbais em crianças diagnosticadas com autismo. O presente trabalho inclui dois estudos. O Estudo 1 investigou a formação de classes de estímulos (via procedimento de reversões repetidas de discriminação simples – RRDS, com uso de consequências específicas compostas) e a expansão de classes formadas por RRDS com classes formadas por matching-to-sample (MTS). No Estudo 2, procedimentos de RRDS e MTS com reforçamento específico composto foram utilizados para promover a formação/expansão de classes arbitrárias “feminino/masculino” e a produtividade de relações verbais incluindo concordância de gênero. Os participantes foram duas crianças diagnosticadas com autismo. No Estudo 1, foram realizados os treinos de RRDS ABC e BCD, teste de formação de classes funcionais e teste de relações de equivalência AD, BD e DC, treino de MTS arbitrário DE e teste ED e CE, teste de formação de classes funcionais BCDE. Ambos os participantes mostraram evidências da formação de classes. Os dados obtidos com ambos os participantes confirmam a expansão das classes. Esse conjunto de dados sugere que achados documentando classes funcionais e classes de equivalência refletem o mesmo fenômeno comportamental (a substituibilidade de elementos arbitrariamente relacionados) via procedimentos diferentes. No Estudo 2, os estímulos foram figuras de objetos e os estímulos “a” e “o” que constituíram as classes “masculino” e “feminino”. Foram feitas RRDS ABCDE, MTS AF, teste em contexto de discriminação simples BCDEF e testes de generalidade (tarefas que simulavam o contexto educacional) a fim de verificar a formação de classes em outros contextos e com novos estímulos. Os resultados mostraram o estabelecimento e inclusão de estímulos novos nas classes “masculino” e “feminino” e expansão de classes. Os resultados no teste de produtividade foram acima de 90% de acertos, indicando que o desempenho construído por meio do procedimento de formação de classes se manteve quando tarefas de controle de estímulo foram apresentados em novos formatos, mais semelhantes a tarefas acadêmicas. Esse tipo de resultado encoraja o uso de procedimentos desse tipo na construção de programas de ensino de controle de estímulo complexo com crianças diagnosticadas com autismo. |