Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Maria Goretti A. de Oliveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102141
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Resumo: |
A Política Nacional de Humanização é um modelo assistencial que surge como eixo norteador na gestão de trabalhos voltados a uma construção de uma política de qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS). Propõe à valorização e o crescimento profissional, gestão participativa e educação permanente dos trabalhadores das unidades de serviço. Este estudo teve como objetivo compreender a influência da Política Nacional de Humanização na prática fisioterapêutica com relação ao envolvimento materno no atendimento de bebê de risco em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e analisar a relação da prática do profissional fisioterapeuta com essa política. Foram estudados doze profissionais fisioterapeutas que trabalham há no mínimo um ano nessa unidade de serviço, de um hospital público terciário, referência em atendimento materno-neonatal e partos de risco, engajado na Política Nacional de Humanização. Foram coletados os dados da pesquisa durante os meses de setembro e Outubro de 2014, através de dois momentos. Primeiramente, todos os profissionais em estudo foram observados em sua atuação durante seus plantões em suas escalas normais de serviço e em um segundo momento, encerradas as observações, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e gravadas com esses profissionais. Os dados foram tratados pelo referencial metodológico da análise de conteúdo (Bardin) o que permitiu a construção de categorias temáticas e seleção das unidades de registro pelo recorte, utilizando o software Atlas Ti. Este faz o agrupamento dessas unidades de acordo com as categorias de interpretação dos dados estabelecendo, quando necessário, a formação de subcategorias e a partir de inferências, os núcleos de sentido foram apontados na pesquisa. A análise sugere que a participação materna no atendimento e incluída na unidade neonatal faz parte da dinâmica institucional e sua importância é indiscutivelmente constatada. É observada a garantia primeiramente do recém-nascido de ter um acompanhante, da família em ter uma maior aproximação àquela realidade inesperada e difícil e da mãe, com mais esclarecimentos das condições clínicas do seu bebê, além de uma maior oportunidade de mais seguramente efetivar uma melhor vinculação, apoio e garantia ao aleitamento materno. Conclui-se que a presença materna na unidade neonatal tem sido valorizada pelos fisioterapeutas em estudo, porém não em suas práticas profissionais e que se faz necessário ampliar os estudos a fim de solidificar as iniciativas já existentes que favoreçam a essa prática e a construção de novas possibilidades de inclusão materna no cuidado e na assistência. Para os profissionais representam possibilidades e grandes desafios. Uma mudança de paradigmas e condutas. |