Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Arnaud, Frederico Carlos de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/586188
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Resumo: |
Desde a descoberta do novo coronavírus, em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, China, diversos foram os desafios para mitigar o impacto da doença, desde a adequação de fluxos de atendimento, até o manejo de recursos escassos diante do colapso do sistema de saúde. Em meio ao caos gerado pelo desconhecido, pelo alto número de casos, pela redução dos recursos, pelas medidas de isolamento e distanciamento social impostas, pelas mudanças drásticas de rotina e pelo aumento da carga de trabalho, os danos sobre a saúde mental estiveram presentes desde o início da pandemia e podem perdurar até anos após seu fim. Baseado nas atuais circunstâncias, o objetivo deste trabalho foi explorar os aspectos psicossociais que acometem os profissionais de saúde e as razões pelas quais se intensificam durante a pandemia de COVID -19 como também avaliar no momento posterior já com o encerramento da pandemia definido pelas instituições médicas. O estudo é uma Pesquisa Qualitativa. Por ser uma questão muito particular, que não acha resposta nas várias métricas da pesquisa quantitativa, na qual as interações humanas são imprevisíveis, e a qualitativa acha bem o seu lugar nesse contexto intelectual tão sofrido. Realizado através de entrevistas individuais com os profissionais de saúde: Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas que puderam manifestar seus pensamentos acerca do momento e após a sua resolução. Foram entrevistados 16 profissionais, quatro em cada categoria em um hospital terciário do SUS, chamado Dr. Carlos Alberto Studart em Fortaleza -CE. Verificamos que o evento inicialmente desconhecido levou aos profissionais de saúde várias alterações no seu dia a dia e trouxe muitos temores a cada um. Aumento na carga de trabalho, medo de contaminar familiares, pressão social, sentimentos, saúde mental, superação do desconhecido e segurança na assistência, distúrbios do sono, alimentação inadequada, medo de contaminação, desconhecimento sobre o tratamento, alteração na dinâmica familiar e síndrome de Burnout foram frequentes e mal gerenciados pelos profissionais e pelas instituições. Dados pós pandemia demonstraram que os profissionais superaram as adversidades, adquiriram mais confiança com o acesso às vacinas, mantiveram medidas de proteção, mas preocupados com a continuidade das ações preventivas pelos profissionais de saúde. Conclui-se que vários danos foram causados pela pandemia nos profissionais, tendo em vista o medo de transmissão na família e a perda de pessoas próximas. Foram direcionadas várias ações de controle e de prevenção para evitar a disseminação da doença. Espera-se que as instituições médicas possam agir de forma preventiva, aliviando os transtornos e toda uma gama de situações prejudiciais a esses profissionais durante uma epidemia ou eventos semelhantes. Palavras-chave: Coronavírus (COVID 19). Pandemia. Efeitos Psicossociais da Doença. Saúde mental. Profissionais de saúde. |