Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Maia, Patricia Cysne Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/128654
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Resumo: |
Esta dissertação tem como tema a experiência com a morte por parte dos profissionais de saúde no contexto da pandemia de COVID-19. Esta questão ganha uma importância devido aos impactos que ela vem trazendo para nossa sociedade, e principalmente para a prática dos profissionais de saúde que nunca haviam passado por uma experiência de perda de pacientes tão intensa. Desta forma, a pesquisa buscou fazer um histórico de como se estabelecia a experiência com a morte antes da pandemia e como passou a se dar após a pandemia. O capítulo apresenta o método utilizado nesta pesquisa, composto de um questionário dirigido aos profissionais de saúde do estado do Ceará que o responderam de forma eletrônica, assim como por uma entrevista semiestruturada realizada com profissionais que se disponibilizaram através do questionário. O segundo capítulo discorre sobre a relação da psicanálise com a morte, sendo ela entendida como a morte do outro, já que sofre de uma impossibilidade de inscrição psíquica. Partimos da obra de Freud e nos encaminhamos à discussão também com Lacan e sua teoria do gozo e da angústia, vinculando as duas na relação do sujeito para com a morte. No terceiro capítulo apresentamos os dados da pesquisa em interface com a psicanálise, no qual expomos os dados quantitativos, primeiramente, e depois uma interpretação dos qualitativos. Concluímos que o ambiente no qual se forma um profissional de saúde não tem maiores preocupações com os efeitos das experiências com a morte e, por isso mesmo, não o prepara para lidar com o evento da morte em seu cotidiano de trabalho. Com a pandemia de Covid-19, o que já era uma questão muito própria da prática e da formação dos profissionais de saúde, intensificou-se e cobrou os seus efeitos na saúde mental destes profissionais, fazendo com que alguns se afastassem de suas profissões, outros adoecessem e alguns deles ficassem com sintomas de exaustão. Outros se mantiveram firmes, mas ainda processando tudo o que foi visto, sentido, durante este tempo de pandemia. Palavras-chave: Morte. Profissionais de Saúde. Covid-19. |