Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Laurineide de Fatima Diniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102341
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Resumo: |
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. A adesão ao tratamento anti-hipertensivo continua ainda encarada como desafio para os profissionais de saúde. A participação da família é um fator determinante da adesão ao tratamento. Nesse contexto, a participação familiar na adesão ao tratamento da HAS, sob a ótica da teoria sistêmica, tem foco nas relações dos sistemas - saúde, familiar e comunidade. O estudo analisou a participação do familiar cuidador (FC) na adesão do usuário hipertenso ao tratamento à luz da teoria sistêmica. Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado na Unidade Atenção Primária em Saúde Prof Maurício Matos Dourado, em Fortaleza-CE, com 18 FC de usuários hipertensos, cadastrados no programa HIPERDIA. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2014, por meio da entrevista semiestruturada. Organizamos os dados nas categorias: modo de participação no tratamento da pessoa hipertensa; participação favorecendo o processo de mudança de hábitos na pessoa hipertensa, no familiar cuidador e nos demais familiares; e articulação entre os sistemas - familiar, saúde e comunidade e a participação do FC na adesão ao tratamento da pessoa hipertensa. O modo de participação do FC foi revelado pela colaboração, integração e solidariedade entre os membros da família; atuação como agente multiplicador das orientações educativas sobre o controle da HAS; e no monitoramento das condutas de controle desse agravo. A participação gerou mudança no estilo de vida, com adoção de hábitos saudáveis, e a convicção de que o ambiente familiar é fundamental para mudanção de estilo de vida. Em todos os sistemas, a mulher se destaca como cuidadora. Portanto, a sua articulação tem sido relevante para a adesão da pessoa ao tratamento, bem como a qualquer conduta promotora de saúde. A participação do FC era possibilitada pela acessibilidade ao bom atendimento na UAPS e no domicílio; pela organização do Sistema de saúde estabelecida a partir da territorialização da área de abrangência. Porém, o sistema social (comunidade) não contribuía para esta participação. Com base na análise dos dados, consideramos que a participação do FC se dava de vários modos, e que os sistemas - familiar e saúde, lhe era satisfatoriamente favoráveis. Todavia, a comunidade não demonstrava organização e liderança quanto à formação de grupos, inclusive de mútua e autoajuda na participação de FC na adesão do usuário hipertenso ao tratamento. |