Avaliação da adequação de macro e micronutrientes oferecidos aos adolescentes de escola pública de tempo integral no Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Araújo, Neide Sheyla de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124694
Resumo: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros e seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e orendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis. Quando o consumo de energia e de nutrientes está abaixo das necessidades, estabelecem-se as condições para o aparecimento das doenças carenciais, sendo a anemia ferropriva, a deficiência de vitamina A e a desnutrição as mais comuns na faixa pré-escolar. O crescimento físico adequado é muito importante para proporcionar condições ideais de desenvolvimento geral e produtividade. Na adolescência, a nutrição adequada é importante pois auxilia no alcance do potencial biológico esperado para o crescimento e desenvolvimento do organismo. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar cardápios da alimentação escolar oferecidos à adolescentes de escolas de tempo integral da cidade de Picos no Piauí em relação às recomendações propostas pelo PNAE. Estudo desenvolvido em duas únicas escolas públicas de ensino integral em Picos ¿ PI, sendo que uma delas atende escolares do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio (1º ao 3º ano), compreendendo a faixa etária entre 12 a 19 anos. Os cardápios foram avaliados de acordo com as recomendações do PNAE, utilizando os parâmetros para o atendimento de, 70% das necessidades nutricionais diárias de macronutrientes e micronutrientes dos alunos beneficiários. Foram analisadas dez dias de preparações oferecidas nas escolas. Nota-se que, na maioria das faixas etárias, não houve o atendimento das necessidades energéticas preconizadas pelo PNAE. Em relação aos macronutrientes, houve adequação de proteínas em quatro dias proteica o requerimento. O valor médio de carboidratos ofertados no cardápio, 222 kcal é insuficiente para os requerimentos de CHO, não atingindo sequer o recomendado pelo PNAE para a faixa etária de 11-15 anos. Para o macronutriente lipídio, os valores estiveram abaixo dos recomendados para todos os grupos etários. Em relação aos teores de Vitamina C, Zinco e Cálcio estiveram abaixo na maioria das preparações oferecidas. A quantidade de ferro foi alcançada na maioria das faixas etárias, porem em qualidade, o ferro heme foi insuficiente. Conclui-se que deve haver um melhor planejamento na elaboração dos cardápio para tentar alcanças as necessidades previstas pelo PNAE.