Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rafaela Bernardo dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129309
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo compreender os processos de resiliência vivenciados por famílias de um membro diagnosticado com esquizofrenia. Especificamente, buscou-se descrever o impacto do diagnóstico, dos momentos de crises e tratamento para o sistema familiar, analisar os fatores de risco e de proteção vivenciados pelas famílias e verificar os indicadores de resiliência familiar no que se refere ao sistema de crenças, processos organizacionais e comunicacionais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de natureza qualitativa, realizado com cinco famílias, sendo um familiar e a pessoa diagnosticada com esquizofrenia, totalizando 10 participantes. Os participantes com diagnóstico de esquizofrenia encontravam-se internados em um hospital de saúde mental na cidade de Fortaleza/CE. Foram utilizados como instrumentos para coleta de dados a entrevista semiestruturada para a família e para o paciente, além dos questionários de caracterização sociodemográfica, do sistema familiar e clínico do paciente. Os procedimentos da Análise de Conteúdo orientaram a sistematização de três categorias de análise e três subcategorias. Verificou-se que as famílias apresentam os seguintes fatores de risco: os momentos de crises psicóticas, o internamento, uso de sobrecarga física e emocional. Dentre os fatores de proteção mencionados estão: ressignificação das experiências, rede de apoio familiar e não familiar, crenças religiosas e espirituais. A interação dos fatores de risco e proteção oportunizou a vivência de processos de resiliência familiar dentre as cinco famílias participantes. Observou-se que cada família atribui um sentido e significado para doença de acordo com o tempo, contexto e recursos disponíveis. Concluiu-se que a resiliência familiar, no que se refere aos processos-chave, permite a implementação de intervenções que ajudem no desenvolvimento saudável das famílias e o familiar diagnosticado com esquizofrenia, fortalecendo os recursos protetivos e reduzindo o impacto dos riscos. Palavras-chave: Esquizofrenia. Resiliência familiar. Famílias. |