Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Sousa Filho, Osvaldo Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/70424
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Resumo: |
Na atualidade a violência no trânsito toma proporções alarmantes na esfera mundial, nacional e local, tornando-se um problema de saúde pública. Constando na Classificação Internacional de Doenças como causas externas, a violência no trânsito é um gerador de danos à sociedade, ocasionando mortes prematuras e ampliando o número de pessoas incapacitadas para o trabalho diário, como também para o desempenho de funções profissionais. Visualizando a idéia de que todos esses infortúnios provocados pelos acidentes de trânsito não se limitam somente a um problema individual, mas uma questão social em que a família é diretamente atingida, os objetivos do estudo foram investigar os conflitos vivenciados na família de pessoa portadora de trauma musculoesquelético, vítima de acidente no trânsito, e analisar a influência das ações de Educação em Saúde na redução de conflitos familiares advindos do acidente no trânsito. No caminho metodológico, utilizou-se a pesquisa qualitativa convergente assistencial por permitir realizar intervenções na busca de mudanças e introduzir inovações na situação social. A pesquisa foi realizada no Instituto Dr. José Frota (I.J.F), hospital público especializado em trauma com atendimento de urgência e emergência, situado na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, referência terciária para região Norte-Nordeste, no período de maio a agosto de 2004. Participaram do estudo 14 pessoas sendo sete pacientes com trauma musculoesquelético vítimas de acidente de trânsito e sete familiares que estavam envolvidos diretamente no acompanhamento durante a internação. Em virtude da natureza do estudo, os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados foram entrevista informal, anotações no diário de campo, notas dos diários de família e observação participativa. Dos resultados, foram identificadas as categorias - depressão, ansiedade, tristeza, medo, preocupação, sobrecarga de trabalho, desinformação, tratamento inadequado ao paciente e à família, problemas físicos, econômicos, legais e sociais que convergiram para os conflitos vivenciados pela família. Esses foram sintetizados em conflitos emocionais, familiares e econômico-sociais. Concluímos que é indubitavelmente importante assistirmos a pessoa vítima de AT de forma holística, voltando sempre uma atenção toda especial aos membros da família, pois esses sofrem danos imensuráveis quando os seus entes são ameaçados de morte súbita ou traumatismo severo. |