Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Antoniele Oliveira Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/72204
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Resumo: |
Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a qualidade de vida (QV) do professor com disfonia, através da utilização do Protocolo Voice-Related Quality of Life (V-RQOL), traduzido para o Brasil como Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV). Este instrumento avalia os domínios físico e sócio-emocional da qualidade de vida dos indivíduos com distúrbios da voz. Participaram deste estudo 51 professores, com queixas vocais, do ensino fundamental, médio e superior. Foram recrutados 7 docentes que procuraram um consultório de fonoaudiologia e 44 docentes através de visitas a 12 instituições de ensino público e privado de Fortaleza, Ceará, entre os meses de junho e novembro de 2006. A idade do grupo variou entre 19 a 60 anos. A maioria dos recrutados era do sexo feminino (40 professores). Além do QVV, foi incluído um questionário complementar contendo 4 perguntas relacionadas às atividades profissionais dos docentes e aos cuidados com a voz. O escore físico encontrado foi 62,4, o escore sócio-emocional foi 85,1 e o escore total foi de 71,5. O domínio físico foi o mais prejudicado na QV dos professores com disfonia. Os quesitos do escore físico que se referem à coordenação pneumofonoarticulatória (quesito 2) e à dificuldade em falar forte ou ser ouvido em ambientes ruidosos (quesito 1) foram os que apresentaram as maiores proporções de respostas 3, 4 e 5, refletindo os piores resultados dentro do domínio. As respostas às 4 questões adicionais indicaram que muitos professores não utilizam cuidados específicos para a saúde da voz nem receberam informações relacionadas ao assunto durante sua formação, o que torna difícil o controle da disfonia. Este trabalho constatou que os problemas de voz têm impacto negativo na QV dos docentes e este impacto é pouco percebido por eles. Em virtude dos achados, tornam-se fundamentais ações específicas de promoção da saúde vocal. |