Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Brasil, Rafaela Noronha |
Orientador(a): |
Reis, Eduardo José F. B. dos |
Banca de defesa: |
Masson, Maria Lúcia Vaz,
Carvalho, Fernando Martins |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31812
|
Resumo: |
A exposição a riscos oriundos da organização do trabalho e a certos hábitos e estilos de vida podem prejudicar a saúde vocal de professores. Objetivo: Identificar fatores associados a alterações vocais auto-referidas em professores. Método: Foi realizado estudo epidemiológico de abrangência censitária, de corte transversal, com natureza exploratória, com 4.496 professores da rede municipal de ensino de Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de dados foi realizada com aplicação de questionário padronizado. Definiu-se como variável dependente a alteração vocal presente há mais de quatro semanas e como variáveis independentes características sociodemográficas, da organização do trabalho docente, do ambiente físico de trabalho, características de saúde geral e hábitos vocais no trabalho. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, seguida de análise bivariada e multivariada. A análise de regressão logística utilizou como critério de associação estatística o nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de alteração vocal presente há mais de quatro semanas, autor-referida, foi de 20,4%. Após a modelagem, as variáveis que permaneceram associadas (p < 0,05) à alteração vocal foram: ser do sexo feminino (RP=1,57), cor da pele negra (RP=1,19), atuar como professor há mais de 10 anos (RP=1,02), não utilizar microfone (RP=1,32), acústica inadequada (RP=1,21), exposição a poeira (RP=1,21), dificuldades para dormir (RP=1,97), rinite/sinusite (RP=1,36), falar alto (RP=1,55) e gritar durante as aulas (RP=1,44). Conclusão: O estudo revelou alta prevalência e múltiplos fatores associados às alterações vocais dos professores. Fatores e hábitos relacionados ao trabalho exercem grande influência na saúde vocal dos professores. Esse conhecimento possibilita a elaboração de medidas de prevenção e controle dos ambientes de trabalho de docentes |