Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Alan Santos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/582316
|
Resumo: |
O SARS-CoV-2 é uma espécie de vírus pertencente à família dos Coronavírus e o responsável pela pandemia por COVID-19. Apresenta elevado índice de transmissibilidade, podendo desenvolver a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma das principais consequências clínicas respiratórias que ocorre no ser humano. Por causa do elevado número de casos em todo mundo e por suas graves complicações clínicas, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em fevereiro de 2020, decretou a pandemia por COVID-19. Diante dessa situação, o objetivo dessa pesquisa foi de analisar as cargas virais de indivíduos acometidos de COVID-19 no estado do Ceará no ano de 2020. O estudo foi efetuado na Universidade de Fortaleza no Laboratório de Virologia. Os dados foram inicialmente compostos com 6.229 amostras, destas, 47,00% (2.928) eram do sexo feminino, 44,80% (2.793) do sexo masculino e 8,2% (508) não tinha informação sobre essa variável. Acerca da faixa etária, verificou-se que 4,60% (n = 260) eram crianças, 2,5% (n = 144) eram adolescentes (de 12 até 19 anos), 51,10% (n = 2911) eram adultos (20 até 59 anos) e 41,80% (n = 2377) eram idosos (60 anos ou mais). Avaliando a cidade de origem dos participantes, a maioria era de Fortaleza (63,9%; n = 3695), Sobral (8,10%; n = 467), Quixeramobim (2,40%; n = 141), Quixadá (1,80%; n = 105). Outras cidades, com amostras menores de 100, apresentaram 23,80% (n = 1377) e da amostragem total (N = 6.229), ressalta-se que 7,1% (n = 444) não informou a cidade de origem. Acerca do status, constatou-se que a maioria estava em estado de internação (47,00%; n = 1799) ou em enfermaria (23,40%; n = 897). Porém, destaca-se uma grande quantidade, também, em UTIs (13,80%; n = 527) e em emergência (7,40%; n = 459). Os dados relacionados às cargas virais apresentaram uma média de 27,5 (CT), variando de CT de 8,44 até 39,99, sendo para o sexo masculino em torno de 27,33 e para o feminino de 27,07. No que concerne à faixa etária, observou-se uma média de 31,33 para crianças até 11 anos de idade, para adolescentes 27,66, idade de 12 a 19 anos, adultos de 20 a 59 anos, uma média de 27,47, bem como idosos com acima de 60 anos, média de 26,94. Ademais, relacionaram-se as cargas virais com a função status, sendo em média 27,07 para enfermaria; UTI, 25,22; óbitos, 26,01; emergência, 25,25. Portanto, neste estudo observamos que o SARS-CoV-2 acometeu homens e mulheres de forma equânime, sendo os indivíduos com faixa etária acima de 60 anos mais acometidos, com os índices das cargas virais mais elevadas. Palavras-chave: COVID-19. Carga Viral. Epidemiologia. |