Dinâmica de carga viral em pacientes com SARS-CoV-2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Faíco Filho, Klinger Soares [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68399
Resumo: Objetivo: Avaliar as metodologias disponíveis em pacientes com diferentes condições de risco, fases clínicas e com desfechos clínicos diversos, no cenário dinâmico da evolução viral da pandemia no Brasil e no mundo e a possibilidade do advento de novas técnicas diagnósticas. Métodos: No primeiro estudo incluímos pacientes com diagnóstico de COVID-19 e utilizamos os valores de Cycle threshold (Ct) obtidos através da coleta de swab nasofaríngeo e realização de ensaio de RT-PCR. Os pacientes foram estratificados conforme grupo etário, gravidade da doença e desfecho. Já no segundo estudo foram incluídos pacientes com suspeita de COVID-19 admitidos no departamento de Emergência e utilizado um teste de antígeno imunocromatográfico para diagnóstico e analisado suas características em comparação ao teste padrão-ouro, o RT-PCR. Resultados: No primeiro estudo avaliamos 875 pacientes, 50,1% (439/875) foram classificados como tendo doença leve (pacientes não hospitalizados), 30,4% (266/875) moderada (hospitalizados na enfermaria) e 19, 5% (170/875) doença grave (admitidos em unidade de terapia intensiva). Um valor de Ct < 25 (472/875) indicou uma alta carga viral, que foi independentemente associada à mortalidade (odds ratio [OR]: 2,93; IC 95%: 1,87–4,60; p< 0,0001). No segundo estudo, o teste de antígeno em relação ao RT-PCR usando valores de Ct ≤ 40 como limite superior para positividade, o teste de antígeno mostrou uma sensibilidade geral de 84,3% (95% CI 75‒93,8%) e 98,2% (95% CI 96 ‒98,8%) especificidade geral. Para valores de Ct ≤ 25 (n= 37), o teste de antígeno apresentou 97% de sensibilidade. Conclusão: A carga viral elevada está associada ao pior prognóstico de pacientes durante a internação e é decisiva na sensibilidade de testes de antígenos.