A percepção dos ortodontistas brasileiros acerca do tratamento com alinhadores ortodônticos estéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lacerda, Hugo Proba
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125352
Resumo: INTRODUÇÃO: Mediante a evolução dos materiais dentários e o desenvolvimento da tecnologia 3D, os alinhadores ortodônticos estabelecem-se no mercado viabilizando a indicação a uma complexidade maior de maloclusões. OBJETIVO: Analisar de forma integral a transformação de paradigma na rotina clínica do ortodontista, através da abordagem comparativa (ortodontia fixa / alinhadores) segundo a correlação de fatores de relevância clínica, técnica e profissional para o ortodontista brasileiro, tais como: rentabilidade, tempo de cadeira, marketing adaptabilidade a técnica, receptividade dos pacientes, efetividade e acessibilidade a cursos. METODOLOGIA: O estudo foi realizado por intermédio de questionário enviado aos especialistas, sendo entregue a 1.750, e 405 respondidos, gerando uma taxa de 23,1%. ESTATÍSTICA: A independência entre as variáveis foi testada por meio do teste Qui-quadrado, adotando um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Especialistas de todas as regiões do território nacional responderam ao questionário, e 15,1% não oferecem tratamento com alinhadores a seus pacientes, 50,6% relata ter experiência com a técnica há mais de 2 anos, 82,8% afirma que menos da metade de seus pacientes são tratados com alinhadores. Os alinhadores são considerados uma boa estratégia de marketing para o consultório por 86,7% dos especialistas, 89,5% dispõe de escaneamento intra-oral e 74,7% de software digital para planejamento e execução do tratamento. Houve preferência por bráquetes nos fatores rentabilidade (40,2%), conforto na execução da técnica (61,4%), casos que demandem exodontias (81,6%) e finalização, acabamento e detalhamento (69,6%). Quanto à estabilidade dentária pós-tratamento, 56,3% afirma ser indiferente ao uso de bráquetes ou alinhadores para a manutenção do resultado final ao longo prazo. 11 CONCLUSÕES: Há predomínio de ortodontistas brasileiros que empregam a técnica de alinhadores estéticos em sua rotina clínica, dispondo dos DAT¿s, preferencialmente de mini implantes. Entretanto menos da metade dos pacientes buscam por tratamento com esta técnica, prevalecendo à procura na faixa etária dos 19 aos 35. Dispor da tecnologia cad-cam reflete em maior segurança na execução da técnica e a medida que se estende a prática clínica intensifica-se a preferência. De acordo com o progresso no percentual de pacientes com indicação para alinhadores há um crescimento concomitante da rentabilidade, porém com o decorrer do tempo ocorre um declínio na percepção de rentabilidade de uma forma geral. PALAVRAS-CHAVE: Alinhadores estéticos, Ortodontia, Bráquetes.