Percepção estética de componentes faciais por leigos e dentistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ghiu, Iris Trindade de Paiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25064
Resumo: Introdução: A crescente busca por procedimentos relacionados a estética facial é uma realidade presente no dia a dia de diversas categorias profissionais. Por essa razão é importante manterem atualizadas as informações quanto às características faciais que são consideradas amplamente atrativas. Objetivo: Determinar se nariz e sorriso com diferentes graus de desarmonia têm atratividade semelhante para a população leiga e de dentistas com conhecimento de harmonização orofacial. Metodologia: Foram avaliados escores de beleza de 0 a 10 na Escala Visual Analógica (EVA) de seis fotografias manipuladas da face de uma mesma modelo. Participaram da pesquisa como avaliadores 112 indivíduos sendo 58 leigos e 54 dentistas com conhecimento de harmonização orofacial. As fotografias da modelo continham combinações de manipulações realizadas apenas em nariz e sorriso. As fotografias foram nomeadas de acordo com as manipulações da seguinte forma: foto nariz simétrico + sorriso com dentes alinhados – Foto padrão; Foto nariz com desvio de 2 mm + sorriso com dentes alinhados – Foto desvio leve (DL); foto nariz com desvio de 4 mm + sorriso com dentes alinhados – Foto desvio severo (DS); foto nariz simétrico + sorriso com desalinhamento dentário – Foto maloclusão (M); foto nariz com desvio leve + maloclusão – Foto DL + M e foto nariz com desvio severo + maloclusão – Foto DS + M. Foram utilizados os testes estatísticos: teste ANOVA de medidas repetidas a dois critérios com o pós-teste de Tukey para detectar as diferenças entre as notas atribuídas a cada fotografia pelos grupos de avaliadores. Resultados: No grupo de leigos as maiores notas foram atribuídas às fotografias sem maloclusão e as menores notas foram dadas às fotografias em que a maloclusão estava presente. Para esse grupo, não houve diferença estatisticamente significativa entre as notas em que a maloclusão estava ausente (foto padrão, foto DL e foto DS) ou presente (foto M, foto DL + M e foto DS + M). No grupo de dentistas com conhecimento de harmonização orofacial as maiores notas também foram atribuídas às fotografias sem maloclusão e as menores notas às fotografias com maloclusão. Entretanto, para este grupo houve diferença estatisticamente significativa também entre a foto padrão e a foto DS. Conclusões: Pôde-se concluir que desarmonias do sorriso impactaram mais negativamente a percepção estética da face do que os desvios de nariz; as desarmonias do sorriso foram percebidas de forma semelhante por ambos os grupos de avaliadores e o desvio do nariz mais severo impactou mais negativamente os dentistas com conhecimento de harmonização orofacial do que os leigos.