O caso de Flor: uma compreensão fenomenológico-existencial sartreana do consumo de cocaína na contemporaneidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pragmácio, Ingrid Coelho Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/112561
Resumo: O presente estudo fenomenológico tem como objetivo compreender a experiência do consumo da cocaína a partir da vivência de uma usuária sob a lente da fenomenologia existencial de Jean-Paul Sartre. O método fenomenológico permite a compreensão do fenômeno a partir da descrição da experiência do vivido, exigindo uma leitura singular e longe de qualquer generalização. Foi realizado um estudo de caso a partir do material obtido durante o acompanhamento psicoterápico da paciente/participante com a psicoterapeuta/pesquisadora. As falas transcritas no estudo de caso foram obtidos por meio de entrevista aberta, a partir da pergunta disparadora ¿como você compreende a experiência do seu consumo de cocaína?¿ Para a discussão do estudo de caso, foi utilizado o aporte teórico-metodológico das contribuições do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, principalmente os conceitos de liberdade, angústia e má-fé. A pesquisa elenca as propriedades farmacológicas da cocaína, as categorias do seu consumo e as vinculações históricas do homem com essa substância e discute uma das marcas da cultura contemporânea: o consumo. Como resultado, constatou-se que o consumo de cocaína na contemporaneidade decorre da urgência de ser feliz e de fugir da angústia. Palavras-chave: estudo de caso, fenomenologia existencial, Jean-Paul Sartre, consumo de cocaína, contemporaneidade.