Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ivana Gonçalves Nogueira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/103717
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Resumo: |
O Diabetes Mellitus é considerado atualmente como um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos decorrentes de defeito de ação da insulina, na secreção de insulina, ou ambos, isso tudo ocasionando uma hiperglicemia. Incluem-se hoje quatro classes clínicas, as quais se dividem em DM tipo1(DM1), DM tipo2(DM2) e outros tipos específicos de DM e DM gestacional. O tipo1(DM1) é resultante da destruição de células betapancreáticas oriundas da deficiência total de insulina. A investigação teve como objetivo compreender as estratégias de enfrentamento das mães perante as repercussões do diagnóstico de Diabetes Melllitus tipo 1(DM1) no cotidiano dos filhos, tendo uma relação de suas vivências e significados na percepção de Heidegger. Tratou-se de uma pesquisa descritiva e exploratória com um método de investigação qualitativa, fundamentado na fenomenologia de Martin Heidegger. O estudo foi desenvolvido no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Para a sua realização, foram entrevistadas oito mães de crianças com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), as quais se encontravam internadas na enfermaria pediátrica. O estudo foi realizado mediante entrevistas gravadas com tempo variável de cinco a oito minutos, no período de novembro de 2014, por meio de questões norteadoras e da técnica do caleidoscópio. Realizou-se uma análise compreensiva das falas, considerando as vivências e os significados da doença enfrentada diante do diagnóstico. As entrevistas foram analisadas de acordo com as falas que originaram uma compreensão do enfrentamento materno ao diagnóstico de DM1, possibilitando uma síntese compreensiva de suas vivências e de seus significados da Fenomenologia Heideggeriana. O estudo revelou que a experiência ao diagnóstico de diabetes é expressa como um período de impacto, de sentimentos, dores, choros, esperanças, tristezas e morte; estado de choque, sensações de abalo e falta de chão; gestos e expressões; falta de compreensão e aceitação. Por fim, a necessidade da aplicação diária da insulina, controle, acompanhamento e tratamento da doença e as descobertas da Medicina para o transplante de pâncreas, posteriormente. Conclui-se que o estudo evidenciou que as mães, ao enfrentarem o diagnóstico de DM1 dos filhos, passam por determinados momentos e experiências diversas, sendo necessário no inicio um período de hospitalização para controle e começo do tratamento, porém com possibilidades para novas aprendizagens e início de uma nova etapa de vida. |