Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Góes Neto, Jose Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/85854
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Resumo: |
A repetição de movimentos na rotina de trabalho é uma variável que, associada à freqüência e intensidade, pode determinar conseqüências danosas à saúde. A Odontologia, assim como outras profissões, possui características de trabalho que podem produzir transtornos cumulativos em razão da postura e posição de trabalho inadequado. As posturas desenvolvidas durante a formação acadêmica tendem a ser mantidas durante a vida profissional. Assim, é importante avaliar os hábitos posturais de trabalho dos acadêmicos de Odontologia e as alterações de postura que os acometem, para que, assim, atividades voltadas para uma melhor postura possam ser desenvolvidas. Desta forma, esse estudo teve como objetivo a analise do conhecimento dos acadêmicos de odontologia do estado do Ceará sobre postura, ergonomia e doença ocupacional relacionada ao trabalho; prevalência dos desvios posturais; e da prevalência de dores na coluna nestes estudantes. Estudo descritivo, transversal e quantitativo realizado em três instituições de ensino superior: Universidade Federal do Ceará, Universidade de Fortaleza e Faculdade Católica Rainha do Sertão. A coleta de dados se deu através de um questionário composto de 43 perguntas que abordavam a temática das dores de coluna e também de outras articulações, conhecimento sobre ergonomia e doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho. Também foi realizada uma análise postural através do software de avaliação postural (SAPO). Participaram da pesquisa 149 acadêmicos e destes 43 (28,8%) se submeteram à avaliação postural. Cento e vinte e oito acadêmicos (85,9%) referiram dor na coluna, embora a intensidade dessa dor não fosse alta, com uma média de 3,5, em uma escala de 10 pontos. As dores podem ser devido à atividade laboral, pois 104 acadêmicos (69,3%) começam a sentir dor com uma ou duas horas de atendimento e percebeu-se que somente 19 acadêmicos (20,9%) afirmaram corretamente o que é ergonomia. A avaliação postural não mostrou alterações possíveis de serem relacionadas com a atividade laboral. Concluiu-se que os acadêmicos de odontologia não sabem suficientemente a definição de postura, ergonomia e doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (DORT?s). Apesar da baixa intensidade, a prevalência de dores na coluna lombar e cervical é alta. Adicionalmente, foram observados poucos desvios posturais no grupo de acadêmicos estudados. |