Alianças estratégicas, vantagens competitivas e estratégias genéricas do segmento apícola cearense - estudo de caso nas empresas cearenses exportadoras de mel natural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oliveira, Luciano Barros de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/73747
Resumo: A partir da década de 90 observou-se um considerável crescimento da apicultura cearense, iniciando-se, em 2001, as primeiras exportações de mel natural para o mercado externo. Não obstante haver uma ampla demanda externa, as empresas locais que exportam esse produto o fazem sob a forma a granel, sem marca própria, por imposição de seus principais compradores estrangeiros. O Estado do Ceará possui condições naturais propícias para a produção de mel orgânico, de extrema aceitação no mercado internacional. Apesar do cenário ser favorável, o segmento apícola cearense ainda enfrenta problemas de ordem interna, tais como um baixo nível tecnológico dos empreendimentos apícolas, falta de padronização do produto, baixo nível de sinergia entre seus agentes produtivos, dentre outros. Esta pesquisa teve por objetivo identificar os principais tipos de alianças estratégicas formadas pelas empresas cearenses exportadoras de mel natural, quais as estratégias genéricas que melhor se adaptam a essas empresas, bem como analisar as vantagens competitivas do segmento apícola cearense, direcionados à comercialização de mel natural no mercado externo. O referencial teórico está baseado na literatura científica que trata sobre alianças estratégicas, vantagens competitivas e estratégias genéricas, a exemplo de Yoshino e Rangan (1996), Porter (1989) e Mintzberg et al. (2000), respectivamente. Buscou-se inferir, para o caso das empresas entrevistadas, a correlação existente entre o mencionado referencial teórico e o ambiente competitivo real, no qual se encontram as empresas cearenses exportadoras de mel natural. Conclui-se que: as vantagens competitivas do segmento apícola cearense são formadas basicamente pelas condições naturais favoráveis para a produção de mel orgânico, existentes no território do Estado do Ceará; as empresas cearenses não adotam alianças estratégicas satisfatoriamente definidas; as estratégias genéricas mais adequadas às mencionadas empresas seriam diferenciação e enfoque.