Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rolim, Francisco Mozart Cavalcante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/86714
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Resumo: |
Governança Corporativa é um tema que vem despertando crescente interesse no meio acadêmico e empresarial, mormente nos últimos anos, havendo consenso entre profissionais e pesquisadores de que o assunto, atualmente, converte-se em uma das preocupações centrais da alta gestão, no mundo inteiro. Companhias que demonstram maior comprometimento com a governança sinalizam menores riscos, agregando maior valor de mercado, melhor desempenho e menores custos de capital próprio e de terceiros. Empresas familiares, geralmente vistas por investidores e acionistas minoritários como potenciais expropriadoras de recursos, vêm percebendo a importância dos mecanismos de governança e seus efeitos nos resultados empresariais. O presente estudo busca obter evidências empíricas de que o desempenho financeiro e o valor de mercado das empresas familiares de capital aberto podem ser influenciados por adesão às boas práticas da governança. Foram coletados dados de 159 empresas não-financeiras, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, entre 2002 e 2007 e calculados indicadores de desempenho (Id) - ROA (Return on Assets) e ROE (Return on Equity), bem como índices para medir o valor de mercado (Vm) - Q de Tobin e PBV (Price Book Value). As hipóteses foram testadas por meio de análises de variância de um fator (Anova One-Way) para até 874 observações (anos-empresa), segregadas por controle (familiar e não-familiar) e por governança (com ou sem governança), perfazendo doze testes da espécie, além de mais quatro análises de variância para dois fatores (Anova Two-Way). Os resultados indicaram a existência de relação significativa entre as variáveis estudadas e diferenças entre as médias de empresas familiares e não-familiares, convergindo na direção de outras pesquisas referenciadas neste trabalho, levando à conclusão de que as companhias familiares brasileiras, presentes em segmentos de listagem da Bovespa (Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado) apresentam maior valor de mercado e uma melhor performance, frente às demais empresas não-familiares presentes nos mesmos segmentos. |