Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Lana Dayse Vasconcelos Figueiredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102143
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Resumo: |
Esta dissertação analisa narrativas de vítimas de abuso sexual que engravidaram e decidiram criar seus filhos, captadas através de relatos de jovens mulheres que foram acolhidas na casa-lar Meninas dos olhos de Deus, localizada em Fortaleza/CE. A pesquisa objetiva compreender como a saúde da mulher é afetada por uma gravidez decorrente de estupro, bem como relações familiares, impacto da revelação e caminhos traçados para a superação. Trata-se de um estudo qualitativo de caráter etnográfico, com base nas narrativas de três casos de jovens mulheres acima de 18 anos. Discutiram-se os conceitos de violência sexual e suas revelações; situação jurídica do abuso sexual no Brasil; Violência sexual incestuosa e seus efeitos; Gravidez decorrente de violência sexual e suas especificidades; e processo de cuidar em casas de apoio e as políticas de atenção à saúde. Observou-se como as jovens pesquisadas apresentam diversos dilemas tais como: a difícil decisão de prosseguir a gestação; a aceitação da criança, descrevendo as angústias, dúvidas, sentimentos e frustrações com o filho; o julgamento moral da família e da sociedade; os transtornos psicológicos que atingem estas mães, como ansiedade, depressão e perda da autoestima; e outras questões conflitantes. Mas que elas, as mães, mostraram-se conscientes sobre o afeto que sentem pelo bebê, compreendendo que o amor materno é construído e que seguir em frente é possível apesar das marcas físicas e psicológicas. |