Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Lia Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109529
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O crescimento da população de idosos é um fenômeno mundial, resultante da melhora nas condições gerais de vida e avanços consideráveis na ciência e na tecnologia. Com esse grande contingente de idosos incorporados à população brasileira, grande parte deles apresentam-se com doenças crônicas e limitações funcionais. Estudos identificam a existência de uma conexão entre diabetes mellitus e os sintomas de depressão. OBJETIVO: Avaliar a relação entre diabetes mellitus e sintomas depressivos em pessoas idosas no Município de Fortaleza-CE. MÉTODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo e analítico com abordagem quantitativa. Realizado com idosos com 60 anos ou mais, usuários das Unidades de Atenção Primária à Saúde do Município de Fortaleza em 2016. Foi utilizado para a coleta de dados, questionários versando sobre dados sócio demográficos, saúde geral, desconforto bucal e a aplicação da Escala de Depressão Geriátrica - 15 (EDG -15). A análise foi realizada utilizando o cálculo das razões de prevalências com respectivos intervalos de 95% confiança e os testes exato de Fisher e qui-quadrado. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 288 idosos com média de 71,4 ± 6,9 anos e predomínio do gênero feminino. Houve prevalência de 38,5% de idosos com diabetes mellitus e 29,6% sugestivos de depressão pela escala EDG-15. A Coordenadoria Regional de Saúde III obteve maior prevalência de idosos com Diabetes mellitus e com suspeita de depressão. Relativo às características sócio demográficas, não houve significância estatística para a prevalência do DM. Entretanto os sintomas de depressão foi estatisticamente nas categorias: estado civil, gênero, aposentadoria, renda e escolaridade. Também foi demonstrado significância estatística nas variáveis sobre a percepção do estado de saúde atual e no último ano. A maioria dos entrevistados referiu ter depressão como diagnóstico. Quanto à aplicação da EDG-15, predominou como resultado: há suspeita de depressão. Preponderaram as pessoas diabéticas e com sintomas depressivos que utilizam sete ou mais medicações e que negam hábitos deletérios. CONCLUSÃO: Não houve relevância estatística de diabetes mellitus com os sintomas depressivos entre as pessoas idosas participantes. À luz dos resultados observados, esforços devem ser feitos para a implementação e o aprimoramento de políticas e práticas para prevenção e controle do DM, e detecção precoce dos sintomas depressivos auxiliando os profissionais de saúde no enfrentamento do desafio de assegurar um envelhecimento saudável à população. |