Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bem, Maria Nilde Plutarco Couto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113682
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Resumo: |
Introdução: A violência contra as mulheres é considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde desde 1990. A maioria desses atos violentos ocorre no ambiente doméstico e a vítima, geralmente, conhece o agressor. O grande número de denúncias e manifestações coletivas ocorridas em vários países, nas últimas décadas, desencadeou um processo que tirou a violência contra a mulher do âmbito doméstico, tornando-a pública. Neste contexto, a mídia escrita traz elementos que permitem traçar, embora com lacunas e imprecisões, o perfil atribuído pela sociedade aos autores de violências perpetradas contra a mulher. Deste modo, os discursos midiáticos apresentam-se como alternativas válidas para avaliação de valores, hábitos e opiniões de diferentes camadas da sociedade. Objetivo: Analisar as reportagens de um portal de notícias com ampla repercussão social sobre a violência envolvendo mulheres. Metodologia: Este estudo apresenta um delineamento descritivo com abordagem mista. Analisamos 3.970 notícias que continham casos de violência contra a mulher referente aos anos de 2006 a 2016. Os dados quantitativos foram avaliados por meio de estatísticas descritivas. Já os dados qualitativos foram analisados de acordo com a técnica da Análise Temática de Conteúdo. Destas, 542 eram de notícias que envolviam crimes cometidos contra menores de 18 anos de idade, tendo, por este motivo, sido excluídas dessa análise por não estarem de acordo com o objetivo desse estudo. Resultados: Observamos que houve um aumento expressivo do número de matérias, variando de uma média mensal de 4,6 matérias no ano de 2010 para 90 matérias por mês no ano de 2016, denotando, assim, o crescimento da abordagem sobre o assunto. De todos os artigos que tratavam de maiores de idade, 2.296 indicavam a idade da vítima. As idades variaram entre 18 e 90 anos, com média de 32,99 anos e desvio padrão de 11,82 anos. Ao analisarmos, exclusivamente, o ano de 2013, constatamos um número maior de notícias sobre feminicídio, sendo marcante a diferença com que o assunto é tratado em cada Unidade da Federação. Na análise qualitativa, percebemos que nas notícias a mulher ocupa um lugar de submissão e de alguma forma são culpabilizadas pelos crimes cometidos contra elas. Neste caso, a mídia acaba fortalecendo as relações hierárquicas de gêneros. Conclusão: As desigualdades acerca das relações hierárquicas de gênero continuam presentes na mídia e na forma como estas notícias são divulgadas. |