Projeto Para Elas: Como as Mulheres Enfrentam a Violência.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil Programa de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/48543 |
Resumo: | A violência contra a mulher é um fenômeno contemporâneo problemático para a sociedade em geral. Nesse sentido, o seu enfrentamento é imperativo para a redução das marcantes estatísticas. Nossa hipótese é a de que as melhores práticas de enfrentamento são constituídas pela construção de autonomia, empoderamento e senso crítico, em busca de enfrentar condutas violentas e suas consequências. Nessa ideia, os objetivos desse trabalho envolvem a análise da influência que a atuação do Ambulatório Para Elas de Promoção de Saúde da Mulher em Situação de Violência e Vulnerabilidade do Hospital das Clínicas da UFMG, promove na vida das mulheres em situação de violência que lá são atendidas. Trata-se de um estudo qualitativo, cuja metodologia consiste em entrevistas direcionadas por roteiro, gravadas e transcritas, aplicadas a cinco mulheres participantes assíduas das práticas no Ambulatório, por período superior a seis meses. Esse material depois de transcrito foi estudado sistematicamente e por meio da análise de conteúdo foram elencadas categorias relevantes, com o intuito de alcançar os objetivos propostos por este estudo. Os significados relatados pelas mulheres para a sua participação das atividades foram os sentimentos e as sensações voltadas ao prazer, bem estar, acolhimento, ajuda, enfrentamento, mudança de vida, busca de recursos na área da saúde, qualidade de vida, até mesmo certa tristeza e introspecção diante das histórias de vida expressadas na Roda de Conversa. Foram ainda relatados efeitos no cotidiano voltados ao maior equilíbrio emocional com a redução do choro, o autovalor, o convívio social e a melhora da depressão, fatores tais pontuados como motivos para a adesão ao programa. |