Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Brito, Edla Helena Salles de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/127387
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Resumo: |
Introdução. Abruptamente, o mundo deparou um surto de pneumonia, que surgiu no final de dezembro de 2019, na China e, em janeiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) o declarou como emergência global, propondo medidas de combate à disseminação da doença denominada covid-19. Apesar das medidas adotadas para o combate à pandemia no Brasil, esta se alastrou vertiginosamente no País. Objetivo. Analisar clinicamente os casos de covid-19 e a associação com o perfil sociodemográfico e socioepidemiológico. Método. Estudo descritivo e analítico com abordagem quantitativa, cuja coleta de dados foi realizada por intermédio da plataforma Google® Formulários de 24 de junho a 01 de julho de 2020. Do total de 2.702 respondentes, restaram identificadas 656 pessoas que tiveram covid-19, tendo sido realizada a estratificação dos casos em leve e grave. Resultados. Entre os entrevistados que referiram ter tido a doença, 45,7% (300) foram classificados com casos graves da covid-19. No modelo multivariado, a análise evidenciou que há maiores chances de desenvolver a modalidade grave da covid-19 aqueles que recebem de um a dois salários-mínimos de renda familiar (RP=1,42; p<0,012); casos em que faltou ar à pessoa expuseram cinco vezes mais (RP=5,05); quando ocorreu de haver sete ou mais sintomas, a chance foi quase duas vezes maior (RP=1,94); o fato de a pessoa haver sido hospitalizada representou chance duas vezes maior de ter tido caso grave (RP=2,08) e que exprimiu alteração bucal (RP=1,39; p<0,001). Conclusão. Quarenta e cinco vírgula sete por cento dos acometidos pela covid-19 progrediram para o estado grave da doença. Os casados/união estável, pessoas com baixa renda familiar, doentes que expressam sete sintomas ou mais e alterações bucais provenientes da covid-19 estão entre os fatores sugestivos para o desenvolvimento da modalidade grave. Dos principais relatos de sequelas, figura a não retomada completa da capacidade respiratória, gustativa ou olfativa. Há necessidade de maior atenção para os fatores passíveis de desenvolver o caso grave da covid-19, haja vista ensejar mais internações hospitalares e sequelas, fatores estes que vêm sobrecarregar o sistema de saúde em médio e longo prazo. Palavras-chave: Covid-19. Pandemia. Saúde Coletiva. SARS-CoV-2. |