Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Ewelyne dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/123983
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Resumo: |
Historicamente, a forma como o estupro foi percebido e tratado foi se modificando ao longo dos anos. Assim, muito gradualmente, a sociedade e, como consequência, também a legislação foram sofrendo modificações, até que o estupro chegasse a sua forma atual. Tais transformações refletem as mudanças ocorridas na forma de se pensar não apenas a violência sexual, mas também a mulher como figura social. No entanto, mesmo com os avanços conquistados, parece existir na sociedade uma postura marcada por tradicionalismo, mitos e preconceito acerca do sexo, para culpabilizar a vítima de estupro. Nesse sentido, tendo como base as teorias de Legitimação das Desigualdades Sociais, Mitos de Estupro e Sexismo, a presente dissertação objetivou analisar o grau de culpabilização da vítima de estupro em função do nível de aceitação dos indivíduos aos mitos de estupro e do sexismo. Para tanto, a pesquisa foi realizada com 237 estudantes universitários de diferentes cursos, sendo 65,7% do gênero masculino, com média de idade de 20,9 anos (DP = 5,55) e de orientação heterossexual (93,2%). Estes participantes responderam a um questionário contendo um cenário fictício de estupro, logo após uma medida de culpabilização da vítima de estupro, uma escala de aceitação dos mitos de estupro e um inventário de sexismo ambivalente, além de perguntas de cunho sociodemográfico. Em geral, constatou-se que tanto o sexismo hostil quanto o sexismo benevolente influenciam na tendência das pessoas para culpabilizarem a vítima de estupro. Ademais, a influência do sexismo é medida pela adesão dos indivíduos ao mito de estupro de que a mulher é responsável pelo ocorrido. Tal processo psicológico acontece tanto com homens quanto com mulheres, embora os resultados da presente pesquisa também mostrem que os homens aderem mais aos mitos de estupro. Palavras-chave: estupro; mulher; legitimação; mitos de estupro; sexismo. |