Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Marcelo de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/122858
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Resumo: |
Os casos de corrupção noticiados no Brasil nos últimos anos têm envolvido empresários, CEOs de empresas de grande, médio e pequeno porte, políticos de vários partidos, servidores e empregados públicos. Pesquisas e notícias na imprensa indicam que a administração pública é muito vulnerável à ineficiência e à corrupção. No entanto, pouco se sabe sobre a cognição dos servidores públicos em relação à corrupção. Esta pesquisa busca identificar a influência da resiliência dos servidores públicos na intenção de corrupção. O objetivo é descobrir qual a relação entre a resiliência individual e os fatores explícitos e implícitos da intenção de corrupção. O referencial teórico da pesquisa contempla aspectos da teoria institucional, da teoria da corrupção, da teoria do comportamento planejado e da de cognição implícita, e da teoria da resiliência. A metodologia para a operacionalização da pesquisa contou com a realização de surveys com servidores públicos no ambiente de uma escola de governo, utilizando a teoria do comportamento planejado, a escala de avaliação da resiliência CD-Risc 25© e o Teste de Associação Implícita (TAI). Na análise dos resultados foi utilizado o modelo de equações estruturais com o método de mínimos quadrados parciais (Partial Least Squares - PLS), com o uso do software SmartPLS 3®. A contribuição teórica interdisciplinar da pesquisa se insere no contexto do comportamento micro-organizacional, da ética e da corrupção, da teoria do comportamento planejado e da resiliência. Os resultados indicam que a resiliência individual dos servidores públicos atua na moderação entre as relações das atitudes e das normas subjetivas com a intenção de corrupção, com efeitos diferentes, influenciando negativamente as atitudes e positivamente as normas subjetivas, de acordo com o predomínio dos potenciais aspectos negativos da resiliência relativos ao narcisismo, à autopromoção e ao comprometimento com o curso da ação. Palavras-chave: Resiliência. Corrupção. Teoria do comportamento planejado. Servidores públicos. Modelo de Equações Estruturais (MEE). |