Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rabelo, Roseline Carvalho Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/589220
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Resumo: |
A pandemia da COVID-19 foi a mais grave crise sanitária global do último século. Na maioria dos indivíduos, a doença costuma se manifestar como síndrome gripal (SG) autolimitada, com baixa probabilidade de complicações. Porém, alguns casos evoluem com disfunção respiratória ou de outros sistemas, com elevada morbimortalidade. Os principais fatores de risco para doença grave identificados foram idade avançada e presença de comorbidades. A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada do sistema para indivíduos com suspeita de COVID-19, com responsabilidade de identificar os casos e introduzir medidas preventivas e terapêuticas adequadas. Nesse contexto, a elevada demanda dos serviços e baixa disponibilidade de métodos diagnósticos representam grande limitação no controle da doença. O presente estudo objetivou determinar os fatores preditores do diagnóstico de COVID-19 em casos suspeitos avaliados na APS. Trata-se da análise transversal de um estudo longitudinal prospectivo mais amplo. O estudo foi realizado em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) no município de Fortaleza, entre março de 2021 e setembro de 2022. Foram incluídos participantes com idade mínima de 18 anos e sintomas sugestivos de COVID-19 por até sete dias. No recrutamento, foi realizada entrevista, com coleta de dados demográficos, epidemiológicos e clínicos, sendo coletadas amostras sanguíneas para dosagem de marcadores laboratoriais. Amostras respiratórias foram coletadas para detecção molecular dos vírus SARS- CoV-2, influenza (A e B) e vírus sincicial respiratório (VSR). Foram incluídos 153 participantes, com idade média de 41±15 anos, predominando o sexo feminino (61%). Comorbidades estavam presentes em 49% dos casos, sendo que 27% receberam esquema básico de vacinação para COVID-19. Os sintomas mais comuns foram: tosse (75%), coriza (73%), cefaleia (73%), dor de garganta (72%) e febre (71%). Foram detectados os vírus SARS-CoV-2 (29,4%), Influenza A (3,9%) e VSR (5,9%), com 60,8% dos casos sem diagnóstico etiológico. Os fatores associados à COVID-19 foram a escolaridade (p=0,004), tipo de vacina para COVID-19 (p=0,001), tempo de sintomas (p=0,012), presença de anosmia (p=0,003), disgeusia (p=0,029) níveis mais elevados de proteína C-reativa (p=0,003), TGO (p=0,044) e TGP (p=0,025). Dor de garganta (p=0,035), contagem de leucócitos (p=0,017), linfócitos (p<0,001), eosinófilos (p=0,027) e plaquetas (p=0,041) se mostraram inversamente associadas. Nosso estudo mostrou que a COVID-19 foi o diagnóstico mais comum em indivíduos com SG na APS, embora a maioria dos casos tenham permanecido sem diagnóstico definido. As manifestações clínicas associadas à COVID-19 foram o tempo de sintomas, anosmia, disgeusia e ausência de dor de garganta. Os achados laboratoriais foram níveis mais elevados de proteína C-reativa, TGO e TGP, além de contagem mais baixa de leucócitos, linfócitos, eosinófilos e plaquetas. Há importante superposição clínico-laboratorial entre as diferentes etiologias de SG. Palavras-Chave: COVID-19; Diagnóstico Clínico; Atenção Primária à Saúde; Vigilância de Evento Sentinela. |