Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Ana Cristina Santos de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/582591
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Resumo: |
A cirrose é definida como o estágio final da doença hepática crônica. Na evolução do quadro há desenvolvimento de insuficiência hepática e hipertensão portal (HP). A hemorragia digestiva varicosa é uma importante causa de mortalidade em pacientes com HP. Até 60% dos pacientes com cirrose descompensada e 30% dos com cirrose compensada apresentam varizes esofágicas (VE) no momento do diagnóstico. A esofagogastroduodenoscopia (EGD) é o exame de escolha para diagnóstico de varizes esofágicas. Entretanto, esse procedimento tem caráter invasivo e é considerado de alto custo devido a necessidade equipamento de alta tecnologia, sedação e equipe treinada. Diante disso, vários métodos não invasivos de diagnóstico de VE estão sendo propostos, como a elastografia hepática e esplênica. Objetivo: Avaliar se a mensuração da rigidez do fígado e baço através da elastografia por onda de cisalhamento pode predizer a existência de varizes esofágicas em pacientes portadores de cirrose hepática compensada. Metodologia: estudo analítico do tipo transversal, realizado com 78 indivíduos portadores de cirrose compensada de etiologias variadas oriundos de hospitais terciários com serviço em Clínica Médica e Gastroenterologia do estado do Ceará. Um protocolo de estudo foi realizado com coleta de dados clínicos, resultados de exames laboratoriais, realização de ultrassonografia abdominal, elastografia hepática e esplênica por onda de cisalhamento pontual (p-SWE) e EGD. Resultados: Foi realizada a análise de curva ROC e determinado os melhores pontos de corte dos diferentes parâmetros avaliados na elastografia, tanto hepática como esplênica. Foi observado que houve significância estatística (p<0,001) em detectar a presença de varizes para todos os parâmetros avaliados, velocidade e elasticidade, tanto hepática como esplênica, sobretudo quando usado a velocidade (área sob a curva ROC= 0,832 (IC 95%: 0,744; 0,919), p<0,001) e elasticidade esplênica (0,835 (0,748; 0,922), p<0,001). A análise combinada de todos os quatro parâmetros melhorou a performance diagnóstica, aumentando a AUC-ROC: 0,874 (0,798; 0,951), p<0,001. Conclusão: A Elastografia do fígado e do baço por onda de cisalhamento tiveram uma boa correlação com o diagnóstico das varizes esofágicas e sua graduação, melhorando a performance diagnóstica em análise combinada. A elastografia esplênica teve uma performance diagnóstica maior que a hepática para detectar a presença de varizes esofágicas. Palavras chave: cirrose hepática; elastografia hepática; elastografia esplênica, varizes esofágicas. |