Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Joanice Maria Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/110086
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Resumo: |
As mídias sociais possibilitam um redimensionamento da comunicação e da expressão de personalidade. Tal fato afeta a maneira como nos representamos nestas mídias e o modo como se compreende a sociedade, inclusive os movimentos sociais oriundo desta, como o feminismo. Nesse contexto, este estudo objetiva compreender a extensão do Eu dos usuários de Facebook em relação ao feminismo. Para tanto, utilizou-se referencial teórico referente à Eu estendido, Eu estendido digital, mídias sociais, feminismo e Consumer Culture Theory. O procedimento metodológico utilizado, de caráter qualitativo e natureza descritiva, teve numa primeira fase de coleta por meio de Grupos Focais com usuários de Facebook. Em outro momento foram entrevistados usuários do Facebook que se consideravam feministas e assim foram analisadas publicações sobre feminismo em seus perfis. Após verificação dos dados e dos documentos por meio da análise de conteúdo, observou-se entre os usuários de Facebook que não se diziam feministas algumas reações favoráveis ao feminismo, apesar de esse movimento não ser totalmente compreendido por eles. Já em relação aos indivíduos considerados feministas, verificaram-se ações de apoio ao movimento no cotidiano e em diversas plataformas digitais. No Facebook, os usuários participavam de grupos, aderiam a campanhas de hashtags e mantinham contato com outros feministas. Entre usuários que já se consideravam feministas, o Facebook ajudou-os a obter uma identidade feminista mais forte. Para a maioria, o perfil faz parte de quem são. Estes usuários também acreditam que derivam um pouco de suas identidades por meio do Facebook e que esta mídia pode ser a porta de entrada para o feminismo. Assim, compreendemos que os perfis construídos no Facebook representam os Eus destas pessoas. Para feministas, os Eus conseguem representar as usuárias ao transmitir mensagens de conteúdo feminista e ao mesmo tempo fortalecer o movimento. Palavras-chave: Eu estendido. Feminismo. Facebook. CCT. Mídias sociais. |