As representações sociais sobre portadores do HIV/AIDS e os reflexos na cultura organizacional de uma casa de apoio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Loureiro, Cristiane Maria Santiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/108690
Resumo: Este trabalho teve como propósito compreender como as representações sociais estigmatizadas que acompanham os portadores de HIV interferem no relacionamento e nas práticas de membros de uma organização. A pesquisa foi realizada por meio do método qualitativo, técnicas de observação, diário de campo e entrevista semi estruturadas, numa Casa de Apoio para portadores de HIV/AIDS, localizada em Fortaleza, Ceará. As análises foram divididas em três categorias, as quais, por sua vez, foram direcionadas às percepções dos sujeitos de pesquisa. A primeira categoria se relaciona aos processos de gestão de pessoas e, principalmente, aos conflitos entre os sujeitos (acolhidos, funcionários e gestores) na instituição, partiu-se do questionamento: Preparado ou Não? A segunda categoria relaciona às fontes de conflitos envolvidas nas representações sociais estigmatizadas interferindo no cotidiano organizacional, direcionando à percepção do estigma, dirigida aos funcionários e gestores da Casa de Apoio, foi elaborada a partir do questionamento: Capaz ou Incapaz a ressocialização? Por último, a terceira categoria descreve como as representações sociais estigmatizadas dão forma à cultura organizacional da instituição pesquisada. Em relação aos acolhidos, as representações a respeito da sua própria condição na Casa de Apoio foram categorizadas quanto às formas de percepção do espaço, contidas no questionamento: Casa ou Prisão? Constata-se a objetivação quando alguns dos acolhidos portadores de HIV são usuários de drogas e vivenciam a abstinência no interior da Casa de Apoio, onde a mesma tem a missão de atender os portadores de HIV/AIDS. Percebe-se o processo da ancoragem no momento que o acolhido portador de HIV desenvolveu o sentimento de prisão no âmbito da Casa de Apoio por não está desposto ao cumprimento de regras e normas solicitadas pela coordenação.