Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pinto Filho, Washington Aspilicueta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109701
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Resumo: |
É frequente a necessidade de cirurgias ortopédicas nas crianças, sendo as causas mais comuns são as traumáticas, as alterações congênitas e os tumores benignos ou malignos. Os membros inferiores são os mais acometidos. A dor pós-operatória (PO) é, infelizmente, um componente comum nas crianças submetidas a cirurgias ortopédicas. O bloqueio de membro inferior com anestesia geral é a abordagem anestésica mais segura e efetiva. Na pediatria, observou-se o mesmo processo do adulto na busca de novos fármacos que melhorassem a qualidade de analgesia e conforto do PO, a gabapentina é um anticonvulsivante bastante utilizado na dor aguda pós-operatória. Já existem meta-análises em adultos demonstrando benefícios na melhora da dor PO nas cirurgias ortopédicas. O objetivo deste estudo clínico, prospectivo, aleatoriamente distribuído e duplamente encoberto, foi avaliar o uso da gabapentina 10mg/kg por via oral na diminuição de intensidade de dor e no consumo de opioides em crianças entre 3 meses e 16 anos submetidas à cirurgia de membro inferior unilateral. Foram selecionados 84 pacientes para cirurgia eletiva no Hospital Infantil Albert Sabin. As crianças foram divididas em 2 grupos: grupo gabapentina (GG), em que administrou-se gabapentina 1 a 2 horas antes do procedimento (N-40), e o grupo placebo (GP) no qual administrou-se placebo 1 a 2 horas antes da cirurgia (N-44). Os dois grupos foram submetidos ao mesmo protocolo de anestesia geral sem uso de opioide intra-operatório e bloqueio de femoral e ciático com bupivacaína a 0,125%. Os pacientes receberam dipirona de horário e no resgate analgésico foi utilizada morfina até 2/2h. As variáveis estudadas foram idade, sexo, peso, tipo de cirurgia, alterações hemodinâmicas, dor PO e consumo de morfina. Nos resultados, observou-se que os pacientes que receberam gabapentina relatarem menor intensidade de dor, nas 4ª e 8ª horas de PO o apesar do mesmo consumo de analgésico. As crianças do grupo gabapentina tiveram razão de chance de 25,6 de obter sedação pré-operatória e a gabapentina promoveu redução da agitação no PO. Durante a intubação orotraqueal o grupo gabapentina exibiu atenuação da resposta hemodinâmica quando comparado ao placebo. Concluiu-se que a gabapentina foi superior ao placebo como adjuvante de dor PO e o consumo de morfina foi semelhante entre os grupos, as crianças que receberam gabapentina entraram sedadas na sala operatória, ficaram menos agitadas no PO e reduziu-se a resposta à intubação. Palavra-chave: gabapentina; pediatria; dor pós-operatória; ortopedia. |