Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Ana Lucia Gregorio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150385
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Resumo: |
Introdução: A infecção do sítio cirúrgico (ISC) definida como aquela que desenvolve-se em até 30 dias após a cirurgia, ou em 1 ano de prótese, é apontada como a 3ª causa das infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil entre os pacientes hospitalizados, perfazendo um percentual de 14% a 16%. Estas infecções apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade e consequentemente aumentam o tempo de internação e o custo hospitalar. Objetivo: Avaliar a limpeza das fresas flexíveis utilizadas em cirurgias ortopédicas. Metodologia: Trata-se de uma análise de um produto de saúde onde foi avaliada a limpeza da fresa flexível. Paralelamente foi realizado estudo transversal por meio de questionário com questões semi-estruturada relacionadas à limpeza da fresa flexível, com o responsável técnico da Central de Material Esterilizado de hospitais acreditados de nível de excelência no Brasil. Resultados: No grupo I conforme cenário atual, o reprocessamento da limpeza da fresa foi excessivamente exaustivo, além dos gastos com insumos e mão de obra. Houve 11 vezes de repetição no reprocessamento entre limpeza manual e lavadora ultrassônica. No grupo II com a imersão logo após o procedimento em detergente, na lavadora ultrassonica, houve diminuição de reprocessamento de três vezes, porém ainda apresentou presença de matéria orgânica e oxidação nas mesmas, propiciando a formação do biofilme. O grupo III com a imersão logo após o procedimento em H2O2, apresentou uma redução significativa no reprocessamento, em relação à quantidade de ciclos na lavadora ultrassonica em torno de 1 a 2 vezes. Enquanto a limpeza na lavadora termodesinfectadora, houve apenas um reprocesso com raras fresas com presença de resíduo. Conclusão: Concluiu que os procedimentos de limpeza da fresa flexível proposto não proporciona segurança para o reuso, pois apresenta vários fatores de riscos ao paciente devido a sua complexidade. Necessitando de recomendações aos gestores e demais profissionais que militam nesta área para uma reflexão para a garantia e qualidade de uma assistência segura, e que a mesma seja colocado na lista negativa da ANVISA. |