Composição, etnoecologia e etnotaxonomia de serpentes no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Portillo, José Thales da Motta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3046
Resumo: O Brasil abriga uma grande diversidade de serpentes. O Estado de São Paulo possui as principais coleções zoológicas de serpentes neotropicais e é uma das regiões mais estudadas do país. O objetivo do trabalho foi reunir a informação relativa à composição de espécies de serpentes dos municípios de Roseira, Taubaté e Lagoinha, a fim de analisar os aspectos ecológicos dessa fauna relacionados ao histórico de uso da terra na região. Foram consultados os acervos científicos de serpentes do Instituto Buntatan e do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e realizadas coletas em campo, com buscas ativas na área de estudo. Ao todo, foram encontradas 30 espécies para a área de estudo. As três espécies mais abundantes nas coleções zoológicas foram Crotalus durissus terrificus (n=274, 52,9%); Bothrops jararaca (n=99, 19,1%) e Xenodon merremii (n=33, 6,2%). Em campo foram B. jararaca (n=15, 20,27%%), Helicops modestus (n=12, 16,22%) e C. d. terrificus (n=12, 16,22%). As espécies do levantamento são comuns aos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado e tendem a ocupar áreas abertas, utilizando substrato terrícola. O índice de Simpson foi 0,47 para a espécie C. d. terrificus, com maior frequência relativa nas amostras. Os impactos antrópicos podem ter afetado a composição das espécies de serpentes, na região do Vale do Paraíba, podendo caracterizar uma perda de diversidade biológica com a predominância de cascavéis na área de estudo.