Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Matos, Dayana Uchaki de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3292
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Resumo: |
O tema desta investigação é a produção de uma subjetividade universalista pela educação escolar da modernidade. Por meio de uma problematização analítica das obras de Jon Amos Comenius (1592-1670) são investigadas as práticas do método pedagógico proposto pelo pedagogo e empregadas na reforma educativa das escolas europeias do século XVII. Com base em diversos autores, partiremos do pressuposto de que a obra de Comenius condensou praticamente todos os saberes sobre a educação dos séculos XVI e XVII, representando hoje a síntese fundacional, o grau zero da Pedagogia. Desse modo, pensar a partir dos textos de Comenius é assumir a posição de que a proposta pedagógica comeniana instaurou uma série de dispositivos sem os quais é impensável pensar a maior parte das mais atuais posições pedagógicas. Com o subsídio teórico de Michel Foucault, acerca da constituição ética dos sujeitos, e tendo como fonte de análise dois documentos textuais – Didática Magna e Pampaedia –, tomamos como objetivo precípuo compreender a produção de certo tipo de sujeito pedagógico, que cunhamos sujeito universal. Para tanto, serão utilizadas duas categorias analíticas forjadas para pensar o método pedagógico comeniano enquanto uma tecnologia de subjetivação: os princípios de ordenamento e os princípios de homogeneização, observadas na organização escolar, na didática, na forma das estratégias de conformação de condutas e prescrições morais. Diante disso, perguntamos: o que seria essencial para o sujeito da educação escolar no século XVII, exposto nos documentos analisados? Qual seria a “substância ética” do sujeito dessa pedagogia? |