Pesquisando a própria prática : narrativa de uma professora de Matemática.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Braga, Nádia Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3423
Resumo: Esta é uma pesquisa sobre a minha própria prática. Trata-se de uma abordagem qualitativa. Os dados – as observações sobre a minha própria prática – foram coletados em 2012, em uma turma do Ensino Fundamental, em uma escola da Rede Municipal de Belo Horizonte. Para realizar as observações sobre a minha prática em sala de aula, contei com a participação e colaboração de uma turma de oitavo ano e, com essa turma, planejei e trabalhei uma sequência de atividades matemáticas (reformuladas constantemente), que foram realizadas em sala de aula no segundo semestre de 2012. Ao longo dessa investigação, as aulas foram gravadas em áudio e vídeo e, como outro recurso de recolha de dados, produzi um diário de campo, no qual relatei os fatos e acontecimentos durante o período da investigação. Após as transcrições das filmagens em sala de aula, juntamente com o diário de campo produzi um texto narrativo, “O Diário da Pesquisa”. Construí também um texto (auto)biográfico com a narrativa da minha história de formação escolar. Dos textos produzidos foram destacados: palavras, frases, questionamentos, reflexões a respeito de minhas ações. No exercício da construção desses textos narrativos sobre mim mesma, advieram análises e reflexões sobre essas ações; busquei na narrativa (auto)biográfica e no Diário de Pesquisa a compreensão de minha prática atual. Em minhas reflexões, me dei conta de que, como professora de Matemática, tenho expectativas que foram, por vezes, superestimadas e, em outras, superadas. Quase sempre, trabalhamos com scripts prontos, com sequência de passos programados. A sala de aula pode nos surpreender e precisamos nos preparar para rever passos, conceitos e preconceitos que envolvem a nossa prática de sala de aula. Apesar desse processo difícil e doloroso, posso dizer que realizar a pesquisa sobre a própria prática contribuiu, de forma preciosa,para o meu (auto)conhecimento e,desse modo, para (re)significar a minha prática em sala de aula.