Macrófitas aquáticas na remoção de microcistinas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Tanare Cambraia Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2290
Resumo: As cianobactérias são microrganismos que fazem parte do fitoplâncton natural principalmente de água doce. A proliferação excessiva destes organismos (floração) tem sido relacionada à fatores como a eutrofização dos corpos d’água e o aumento da temperatura global. Várias espécies podem produzir toxinas, como as microcistinas, que representam risco potencial à saúde humana e um desafio ao tratamento de água potável. Atualmente, a aplicação de macrófitas aquáticas na estação de tratamento de água tem se mostrado uma alternativa na tentativa de reduzir as concentrações de microcistinas na água bruta. O potencial do uso destas plantas está relacionado à sua capacidade de bioacumular estes contaminantes, uma aplicação do “Green Liver concept”. Este trabalho apresenta uma avaliação do potencial da macrófita aquática Spirodela intermedia para a remoção de microcistina-RR de águas contaminadas, em experimentos em escala de bancada. A planta foi exposta a diferentes concentrações (10μg.L-1 e 100μg.L-1) de microcistina-RR durante aproximadamente duas semanas. Os resultados das taxas de microcistina-RR residuais na água e na planta foram determinados por CLAE-DAD. Produtos derivados do metabolismo vegetal, como os conjugados de glutationa e cisteína, puderam ser observados por LCMSMS. A biomassa de macrófita utilizada foi eficiente para reduzir as concentrações de microcistinas para valores inferiores ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde para água potável (1μg.L⁻¹). Os resultados obtidos evidenciam o potencial da espécie Spirodela intermedia para a remoção de microcistinas de águas contaminadas.