Macrófitas aquáticas em tratamento de águas contaminadas por arsênio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Edilayne Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2192
Resumo: A poluição das águas por arsênio, e compostos: orgânicos, fosfatados e nitrogenados é um dos maiores problemas do mundo moderno. A fitorremediação tem sido utilizada, na busca de espécies vegetais com potencial para a remoção desses compostos. Nesse intuito, espécies de macrófitas foram colocadas em presença de arsênio em meio aquoso nutritivo, a fim de estudar a absorção do arsênio pelas mesmas e a sua cinética. A análise do crescimento e da produção de biomassa, em curto intervalo de tempo, (10 dias), foi realizada para quatro espécies de macrófitas em solução Hoagland (1/5 força iônioca): Spirodela intermedia, Lemna minuta, Salvinia auriculata e Mayacacia. As duas primeiras espécies foram selecionadas por apresentarem melhores curvas de crescimento. Em estufa com luminosidade e temperatura controladas, cinco gramas de massa fresca por unidade amostral das espécies Spirodela intermedia e Lemna minuta, foram cultivadas em potes de plásticos não transparentes em solução de Hoagland, na presença de arsênio na concentração 1,5 mg/L-1, e em dois pH diferentes: 5,5 e 7,0. Paralelamente, um cultivo controle na ausência de arsênio e nos mesmos pH foi realizado. Alíquotas de 2 mL foram retiradas periodicamente de cada vaso em tempos pré estabelecidos. O teor de arsênio foi analisado nas alíquotas e nas plantas após digestão, utilizando Voltametria de Onda Quadrada sobre eletrodo de Mercúrio. Observou-se que a macrófita Spirodela intemedia em pH 7,0 obteve maior absorção de arsênio.