Estudo da Hovenia dulcis na diabetes e na cicatrização de feridas em coelhos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Alvarenga, Luana Farah
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3112
Resumo: A diabetes é uma doença crônica não transmissível, que apresenta alterações nos níveis de glicose, triacilglicerol, substâncias cetônicas, colesterol, aldose redutase e glicoproteínas acídicas na circulação sanguínea, dentre outras. Diabetes foi induzida em coelhos por aloxano e no final de 28 dias, após tratamentos, foram avaliados parâmetros plasmáticos e hematológicos. As feridas de pele ocorrem por ataque de vírus, bactérias, fungos, choques mecânicos, na diabetes ou por alteração da microcirculação periférica , dentre varias causas. Feridas foram induzidas por HCl 20% em etanol, e após tratamento, foram avaliados parâmetros plasmáticos, hematológicos e histológicos. A Hovenia dulcis, uva-do-Japão, é uma árvore da família Rhamnaceae utilizada na medicina tradicional chinesa contra intoxicação alcoólica e para tratar diabetes, dentre outras utilizações. Formulações à base dos seus frutos e um flavonóide foram utilizadas no tratamento de diabe tes e à base de suas cascas e ácido tânico, no tratamento das feridas. De acordo com os resultados obtidos, o extrato dos frutos e o flavonóide reduziram a glicemia em 25% e 47%, aumentaram os níveis de insulina em 55% e 126% e reduziram os de triacilglicerol em 28% e 43%, respectivamente. Na cicatrização o ácido tânico acelerou o processo cicatricial de forma equivalente à sulfadiazina de prata (controle) e o extrato das cascas retardou o processo possívelmente pela presença de substâncias irritativas ou formação de corpo estranho.