Balanço de energia em áreas de floresta e de um campo agrícola no leste da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: https://orcid.org/0000-0002-0085-5397 lattes
Outros Autores: MACHADO, Wilderclay Barreto
Orientador(a): SILVA, Rodrigo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/205
Resumo: Este estudo está baseado nas observações e dados medidos pela rede de torres micrometeorológicas instaladas nos sítios experimentais do programa LBA na região de Santarém. As torres de fluxos estão localizadas, duas dentro da Floresta Nacional do Tapajós, uma em área de manejo madeireiro (83 km) e outra em área de floresta primária (67 km), a terceira torre de fluxo está instalada em uma área agrícola nas proximidades do km 77 ao longo da BR 163. Este trabalho objetivou analisar o balanço de energia em termos das suas partições, ou seja, os fluxos turbulentos de calor sensível (H) e calor latente (LE), o fluxo de calor no solo(G) e do armazenamento de energia na biomassa (S), utilizando os dados das torres de fluxos dos sítio experimentais do Programa LBA em Santarém-PA, sobre diferentes condições de superfície (Campo Agrícola, Floresta Manejada e Floresta Primária). Para isso, foram estimados os fluxos de calor latente (LE) e calor sensível (H), o saldo de radiação (Q*), o fluxo de calor no solo (G) e Taxa de armazenamento de energia no ar e na biomassa (S). Através dos resultados verificou-se que, diferente do campo agrícola, a variação do albedo na floresta manejada estava associada com os efeitos da sazonalidade com maiores valores nos períodos menos chuvosos e menores valores nos mais chuvosos. Com relação ao Q*, verificou-se que tanto na Floresta Manejada quanto na Floresta Primária foram maiores em até em média 2,5% a mais em relação ao Campo Agrícola. A respeito das componentes do balanço de energia, o fluxo de calor no solo (G) foi um termo considerável no Fechamento do Balanço de Energia Superficial (FBES) em área de Campo Agrícola. Já em áreas de Floresta, S foi um termo considerável no FBES. O fluxo de LE foi dominante por todo período analisado em áreas de florestas, exceto no Campo Agrícola, onde se verificou uma inversão nos fluxos de LE e H, principalmente em no período em que o solo se encontrava com arado e abandonado para regeneração, culminando com período menos chuvoso. O FBES foi melhor quando se incluiu S nos cálculos principalmente em áreas de floresta