Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
PARENTE, Nathália Prado Oliveira |
Orientador(a): |
GOCH, Ynglea Georgina de Freitas Goch |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos
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Departamento: |
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUAS
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País: |
BRASIL
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/248
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Resumo: |
Dentre os metais pesados, o mercúrio (Hg) é considerado o de maior toxicidade e oferece grande risco para o meio ambiente. Além da sua alta toxicidade, a contaminação por mercúrio é bastante discutida no que diz respeito a dois processos importantes sofridos por ele em organismos contaminados: a bioacumulação e a bioconcentração. Os peixes são bons indicadores de contaminação por Hg e em reservatórios estes têm apresentado níveis altos de contaminação. Peixes coletados à jusante das barragens têm demonstrado níveis de Hg mais elevados do que os da montante. Na região amazônica, a principal via de exposição ao mercúrio é o consumo do pescado, especialmente pelas comunidades ribeirinhas. A Usina Hidroelétrica de Curuá-Una, inaugurada em 1977, foi a primeira represa construída na Amazônia Central, sendo esta a nossa área de estudo. Este trabalho teve como objetivo examinar as concentrações de mercúrio total em tecidos musculares de peixes, em distintos pontos de coleta na UHE de Curuá-Una Santarém/PA. Os exemplares de peixes foram coletados em setembro de 2011, no período da vazante. As amostragens da ictiofauna ocorreram em nove pontos de coleta no rio Curuá-Una. As amostras de água, sedimento e peixe foram analisadas por Espectrometria de Fluorescência Atômica a Vapor Frio-CVAFS. Para o tratamento dos dados utilizou-se a análise de variância-ANOVA, Correlação de Pearson e Regressão linear. Nenhuma espécie apresentou concentração média de HgTotal acima do permitido pela ANVISA e OMS. No entanto, em cinco espécies alguns indivíduos apresentaram concentrações absolutas individuais que ultrapassaram o limite tolerado para o consumo humano.Foram analisados um total de 283 indivíduos, pertencentes a 15 espécies. Auchenipterus nuchalis, de hábito alimentar onívoro/insetívoro foi a espécie que apresentou a maior média de concentração de HgT e também obteve o maior Fator de Bioconcentração. A espécie Hemiodus unimaculatus, coletada à jusante do reservatório demonstrou tendência de concentração de HgT maior do que o coletado à montante. Não houve relação entre os níveis de HgT nos peixes com os níveis de HgT na água e no sedimento, nem com as variáveis limnológicas. Catoprion mento, espécie detritívora, obteve a menor concentração média. Dentre as espécies estudadas, uma apresentou padrão de bioacumulação, Acestrorhynchus cf. microlepis (piscívorora). |