“Como eu vivo, me sustento" formas indígenas de usos de recursos naturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CARNEIRO, Diogo Borges lattes
Orientador(a): SCHROTH, Goetz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/145
Resumo: O trabalho se propôs a realizar uma análise de indicadores de sustentabilidade a partir dos estudos etnoecológicos de dois povos indígenas da Amazônia brasileira, os Katukina do rio Bia, no estado do Amazonas e os Arapiun-Borari do rio Maró no estado do Pará. Autores que abordaram o tema de sustentabilidade indígena foram utilizados como parâmetro para este estudo. As práticasanalisadas foram aquelas relacionadas à alimentação originadas da caça, da pesca, coleta e da abertura de roçado, enfatizando principalmente a relação entre ambiente natural, no sentido da sustentabilidade. As coletas de dados foramrealizadas por meio da aplicação de questionários semi estruturados, turnê guiada e observação participante, foram relacionadas às práticas e características de manejo para formular indicadores baseados em critérios como tamanho da área de roçado, agrobiodiversidade, riqueza e diversidade de fauna caçada, tempo gasto para a captura de animais, tipos de técnicas e tipologia da caça e pesca capturada. Os dois povos apresentaram convergências em alguns indicadores enquanto em outros a distinção foi bastante explicita. Os Katukina do Rio Biá se destacaram por apresentar uma abundância significativa entre os peixes capturados e na agrobiodiversidade de cultivares nos roçados. Entre os povos do Rio Maró, as variedades de mandioca se destacaram e a presença de muitas comunidades próximo do Território Indígena pode estar colaborando para a exaustão dos recursos faunísticos consumidos por este povo.