Estratégias de relativização no português brasileiro: diagnose de uma turma de 8º ano do Ensino Fundamental em Santarém-PA e proposta para o ensino de gramática.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Luciene Marinho da lattes
Orientador(a): FERREIRA, Ediene Pena lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional
Departamento: Instituto de Ciências da Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1190
Resumo: O presente trabalho, tem por objetivo geral identificar estratégias de relativização utilizadas por alunos do 8º ano e propor atividades de língua em uso que auxiliem na reflexão e domínio da língua portuguesa, quanto ao uso das orações relativas. Dessa forma, as estratégias de relativização – fenômeno variável em língua portuguesa – referem-se ao processo de estruturação das orações subordinadas adjetivas, sendo importante mecanismo de coesão textual. Para alcançar os objetivos de pesquisa, elaboramos uma proposta interventiva com atividades de língua em uso, considerando três aspectos distintos apoiados na pesquisa de Vieira (2017), que aborda três eixos para o ensino de gramática. Essa proposta poderá ser aplicada em turmas do 8º ano do ensino fundamental, com objetivos de: (i) propor atividades que contribuam para a reflexão de diferentes estratégias de relativização; (ii) promover a reflexão da variação linguística como fenômeno inerente a todo sistema linguístico; (iii) possibilitar aos alunos o conhecimento da língua em uso; (iv) evidenciar a heterogeneidade da linguagem por meio de diferentes estratégias de relativização; (v) demonstrar o caráter dinâmico da língua e suas transformações; (vi) combater o preconceito linguístico em caráter opressor através do discernimento do que é variação linguística; (vii) desenvolver a consciência linguística do estudante/usuário da língua. Para referenciar este trabalho utilizamos como base, autores como, Neves (2000–2019), Cunha & Cintra (2013), Rocha Lima (2019), Bechara (2009), Castilho (2010), Perini (2003–2010), dentre outros.