Fitoquímica e aspectos morfofisiológicos de Aniba parviflora (Lauraceae) cultivada no município de Santarém - Pa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: PEREIRA, Irislene Costa lattes
Orientador(a): BARATA, Lauro Euclides Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/286
Resumo: Aniba parviflora, conhecida popularmente como macacaporanga, é uma espécie aromática, da família Lauraceae, nativa da Amazônia, distribuída nas localidades de Santarém, Faro e médio rio Tapajós. O óleo essencial desta planta apresenta propriedades anti-hemorrágica, antimicrobiana e antiinflamatória e, pode ser utilizado para fabricação de perfumes e cosméticos. Apesar do grande potencial econômico, é pouco estudada. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo analisar a composição química e o rendimento do óleo essencial extraído de folhas, flores, frutos, caules, caulículos e folíolos de A. parvoflora, bem como avaliar os aspectos morfofisiológicos (biometria, germinação e desenvolvimento de plântulas). O material botânico foi coletado da Fazenda Curauá em Santarém - PA - Brasil. No estudo fitoquímico, folhas, flores, frutos, caules e plântulas foram submetidos à extração do óleo essencial por hidrodestilação. Os óleos essenciais foram avaliados quanto à composição química por CG-EM. Os compostos majoritários nos período seco e chuvoso foram o linalol (31,23%), seguidos do -felandreno (6,66%) e o espatulenol (6,25%). As análises químicas feitas com os diferentes órgãos da planta confirmaram predominância do linalol entre os monoterpenos oxigenados. Os resultados evidenciaram que a sazonalidade não influenciou no rendimento de óleo essencial. No entanto, observaram-se variações qualitativas e quantitativas dos compostos químicos nos períodos seco e chuvoso. Nos aspectos morfofisiológicos os dados biométricos foram medidos com auxílio de paquímetro e balança de precisão. Os testes de germinação foram realizados em germinadores com três tratamentos (sementes frescas, sementes secas por 48 e 72 hs). O efeito de diferentes substratos (areia; terra preta + palha de arroz e terra preta + palha de arroz + cama de frango) e o desenvolvimento de plântulas, foi conduzido no Viveiro Florestal da Universidade Federal do Oeste do Pará. Os resultados demonstraram que a sazonalidade não influenciou nas medidas biométricas de frutos e sementes. A secagem parcial das sementes diminui o percentual de germinação e aumentou o tempo médio de germinação. O substrato mais eficiente para a germinação foi a areia lavada. As plântulas apresentam raiz pivotante, longa, cilíndrica de coloração marrom; caulículo verde e cilíndrico e folhas alternadas,espiraladas, simples, glabras e pecioladas.