Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
AMAZONAS, Diana Rêgo
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Orientador(a): |
MOURÃO, Rosa Helena Veras |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/113
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Resumo: |
Identificar a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção é de grande importância para garantir a perpetuação da diversidade genética contida em populações remanescentes. Propostas para manejo e conservação de uma espécie ameaçada só irão surgir a partir da identificação de exemplares em seu hábitat natural. O pau-rosa, Aniba rosaeodora Ducke (Lauraceae), encontra-se na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção desde 1992, principalmente devido ao corte das árvores para extração do óleo essencial (OE), o qual tem importância econômica para a região, sendo matéria-prima para a composição do famoso perfume francês Chanel Nº 5. O uso de OEs e fragrâncias é comum em qualquer lugar do mundo, e as propriedades medicinais desses óleos podem variar dependendo de alguns fatores, como condições ambientais e composição química, podendo ter função bacteriostática, antisséptica, anti-inflamatória, anticoagulante, analgésica, dentre outras. Unidades de Conservação (UCs), do Oeste do Pará, constituem áreas com ocorrência natural de pau-rosa. A dificuldade em identificar botanicamente representantes de A. rosaeodora leva à exploração de outras espécies com características morfológicas semelhantes. Dessa forma, este estudo teve como objetivo analisar a composição química e a atividade antimicrobiana do OE de duas populações indicadas como pau-rosa, localizadas nas UCs Floresta Nacional do Tapajós (FLONA) e Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (RESEX), e também, comparar o perfil metabólico entre essas populações através da análise de seus extratos brutos, usando métodos analíticos como cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN 1H). Essas técnicas, associadas à análise multivariada, indicaram significativa divergência química entre as populações. A partir da comparação dos resultados obtidos neste estudo com os dados existentes na literatura para A. rosaeodora, verificou-se que as árvores da FLONA apresentaram perfil químico semelhante ao já descrito em diversos trabalhos, enquanto que as da RESEX fugiram ao padrão químico registrado para a espécie. O OE de ambas as populações apresentou atividade antimicrobiana frente à Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes, Klebsiella pneumoniae e Candida albicans. Porém, os OEs não foram ativos contra a cepa de Pseudomonas aeruginosa. O OE da FLONA teve atividade significativamente superior ao da RESEX para alguns dos microrganismos ensaiados, podendo este resultado ser atribuído ao maior teor de linalol no OE da FLONA que foi de 83,5% quando comparado ao da RESEX, de 39,6%. |