Propriedade anti-inflamatória de Kalanchoe pinnata pode estar associada à inibição nitrérgica e a ação antioxidante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOARES, Adriele Mayara da Silva
Orientador(a): DINIZ, Domingos Luiz Wanderley Picanço
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biociências
Departamento: Instituto de Biodiversidades e Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/162
Resumo: Kalanchoe pinnata (Lam.) Persson (Crassulaceae), conhecida como “folha-da-fortuna”, tem sido largamente utilizada na medicina tradicional, principalmente para o tratamento de inflamações, infecções, feridas, ulcerações e gastrite. O objetivo do presente estudo foi identificar e quantificar constituintes bioativos, bem como avaliar as atividades antioxidante, antibacteriana e anti-inflamatória tópica das folhas de K. pinnata. O material vegetal seco e pulverizado foi submetido à maceração com metanol seguida de obtenção, por partição, das frações hexânica, diclorometânica, e acetato de etila. Constituintes do extrato metanólico e das frações foram identificados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de ultravioleta e cromatografia com fase gasosa acoplada à espectrometria de massas. Uma metodologia qualitativa e específica foi utilizada para a detecção de cada grupo químico. O efeito anti-inflamatório foi avaliado pelo modelo de bolsa de ar induzido por carragenina, conforme Vinegar et al. (1973). No estudo fitoquímico identificou-se a presença de taninos, flavonoides e glicosídeos cardiotônicos. Na bolsa de ar foi verificado que na dose de 400 mg/kg promoveu uma redução significativa do volume do exsudato inflamatório comparada com o controle. No entanto, não conseguiu inibir a migração leucocitária. O grupo tratado com dexametasona apenas reduziu o volume de exsudato. Desta forma, os resultados indicam que a planta Kalanchoe pinnata podem ser uma fonte de novos compostos químicos com atividades anti-inflamatórios.