Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Arimar Chagas de
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Orientador(a): |
MORAES, Waldiney Pires
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biociências
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Departamento: |
Instituto de Biodiversidades e Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/419
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Resumo: |
A malária é uma doença infecciosa causada por um parasita microscópico, o qual infecta cerca de 200 milhões de pessoas por ano. Se apresenta como uma febre cíclica seguida de calafrios, sudorese intensa, náuseas, vômitos, palidez e fraqueza física, que se intensificam de acordo com o nível de parasitemia e as espécies de Plasmodium que infectam os indivíduos. Apesar de ser um problema mundial, a malária não apresenta uma distribuição geográfica homogênea, sendo sua maior incidência em regiões tropicais e subtropicais como por exemplo a Amazônia Legal no Brasil. Atualmente, uma gama de medicamentos usados no tratamento da malária tornou-se ineficiente porque algumas cepas de Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum já apresentam resistência múltipla a essas drogas. Nesse contexto, é necessário buscar novas alternativas terapêuticas para o tratamento da malária, como as plantas. Dentre as milhares de espécies vegetais, a Kalanchoe pinnata é uma planta que apresenta indicativo de efeito hipotensivo, anti-inflamatório e anti reumático. Assim, surgiu a possibilidade de pesquisas com o extrato de Kalanchoe pinnata, amplamente utilizado no norte do Brasil para o tratamento de inflamações, feridas, úlceras cutâneas, abscessos, analgesia e também atividade antiparasitária contra Leishmania amazonensis. Em vista disto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade antimalárica do extrato etanólico de Kalanchoe pinnata em modelo in vivo de malária utilizando camundongos BALB/c infectados com Plasmodium berghei. Para este fim, o extrato etanólico de Kalanchoe pinnata foi avaliado quanto a sua toxicidade e efeitos (supressão de densidade parasitária, tempo de sobrevida dos animais, níveis de glicose plasmática, função hepática e renal e parâmetros hematológicos) no tratamento de camundongos BALB/c infectados com Plasmodium berghei. Assim, o extrato de K. pinnata apresentou-se seguro para o tratamento nas doses estudadas, mostrando efeito semelhante ao fármaco padrão artemisina, como aumento do tempo de sobrevida, supressão parasitária, controle dos níveis glicêmicos e das funções renais e hepáticas, além dos parâmetros hematológicos. Dessa forma, conclui-se que tal extrato se apresenta como alternativa promissora para o tratamento da malária, devendo novos estudos serem realizados para determinação da estabilidade da formulação e avaliações clínicas e regulatórias, a fim de se alcançar a comercialização. |