Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Amasa Ferreira
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Orientador(a): |
CARVALHO, Luciana Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Engenharia e Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/288
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Resumo: |
A pesquisa que deu origem a este trabalho foi desenvolvida entre 2015 e 2017, e baseou-se em narrativas de mulheres casadas com balateiros (extrativistas da balata) residentes na comunidade de Cuçaru, no município de Monte Alegre/PA. Seu objetivo foi o de compreender, do ponto de vista das mulheres, como as formas de organização e divisão do trabalho familiar contribuíam para a continuidade do extrativismo de balata sustentado no sistema de aviamento entre as décadas de 1930 a 1970, que corresponderam ao auge da extração e da comercialização de balata no oeste do Pará. Nesta pesquisa pretendeu-se verificar de que maneira as atividades produtivas desenvolvidas no próprio local de moradia da família ou no seu entorno, frequentemente desconsideradas nos estudos sobre as práticas sociais e trocas econômicas articuladas em torno da balata, importaram na sustentação desse extrativismo regulado pelo sistema de aviamento que predominou na economia de inúmeras comunidades amazônicas. O interesse nos relatos das mulheres repousou, também, em outro aspecto que é, em geral, negligenciado nas pesquisas sobre o extrativismo de balata: o trabalho feminino. Esta pesquisa dialoga com estudos sobre a organização familiar do trabalho em sociedades camponesas, que compõem um vasto campo de investigação nas ciências que focam o mundo rural. Dialoga, também, com pesquisas sobre as relações de trabalho nos balatais da Amazônia, onde o papel da mulher tende a ser invisibilizado. Como conclusão, sustenta que as mulheres tinham um papel muito importante na organização e na divisão do trabalho, bem como nos arranjos e nas trocas sociais vivenciadas em Cuçaru, que garantiam a sobrevivência das famílias no período de extração da balata. Entre os arranjos sociais enfocados, sobressaíram a cooperação e a ajuda mútua entre vizinhos e familiares no cotidiano das mulheres dos balateiros, em cuja ausência respondiam pela organização de pessoas e espaços na casa, na roça e na comunidade. |